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Delegado aposentado é executado com 5 tiros em frente a escola da filha

fonte: Campo Grande News

O delegado aposentado, Paulo Magalhães, de 57 anos, foi executado na tarde desta terça-feira quando esperava a filha, em frente a escola infantil no bairro Jardim dos Estados. O crime ocorreu na rua Alagoas, entre as ruas Piratininga e a rua da Paz, por volta das 17h40.

Chovia no momento, mas testemunhas contam que Paulo estava em fila esperando para entrar na área coberta da escola, no horário de saída das aulas, quando 2 homens em uma moto ficaram ao lado do veículo e um deles atirou.

O jipe de Paulo Magalhães estava ligado e com os tiros, o delegado perdeu o controle do veícuo e chegou a bater no que estave na frente.

Pais de outros alunos contaram à Polícia que já haviam reparado na motocicleta estacionada na rua Piratininga, observando a movimentação.

A família mora a cerca de duas quadras do local do assassinato e o delegado foi buscar a menina hoje de carro por conta da chuva. A esposa de Paulo Magalhães, a defensora pública aposentada Cláudia Maria Rodrigues de Brito, já está no local, assim como 5 delegados da Polícia Civil.

Paulo Magalhães também era advogado e uma figura polêmica dentro da Polícia Civil. Criou a ONG Brasil Verdade e depois da aposentadoria passou a se dedicar a fazer criticas, principalmente, contra a Segurança Pública.

Nos últimos dias, participou das manifestações em Campo Grande ao lado de colegas pela aprovação da PC 37, que limita as investigações por parte do Ministério Público Federal.

No blog da ONG, alguns episódios são lembrados, como a censura do livro “Conspiração Federal”, "proibido pelo Juízo da 15ª Vara Cível de Campo Grande/MS de ser disponibilizado gratuitamente pela internet como e-book. Em face do fato de que o autor ofertou o livro gratuitamente através de “link” para “download” os domínios da Brasil Verdade na Internet com terminações .com, .org e org.br foram retirados “do ar” por determinação judicial e proibidos de serem utilizados.

Na obra, ele defende de cinco agentes penitenciários federais que denunciaram a existência de câmeras clandestinas instaladas nas celas destinadas aos encontros íntimos dos presos da Penitenciária Federal de Campo Grande/MS e inúmeras outras irregularidades perpetradas naquela unidade penal.

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