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Em MS: Escolas, bancos e ônibus param na próxima sexta em protesto contra reformas

A próxima sexta-feira (28) promete ser de protestos em todo o Brasil e Mato Grosso do Sul não deve ficar de fora. Contra a reforma trabalhista e da Previdência, trabalhadores de escolas estaduais, municipais, bancos e até do transporte coletivo cruzam os braços em Campo Grande.

Em assembleia realizada na última quarta-feira (19), trabalhadores da educação ligados à Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) decidiram aderir à paralisação nacional mobilizada no país por várias centrais sindicatos.

Portanto, nenhuma escola estadual nos 79 municípios do Estado deve funcionar. Segundo a Fetems, haverá ato público na Praça Ary Coelho, na Capital, a partir das 8 horas. À tarde, na Assembleia Legislativa, os trabalhadores devem participar de audiência pública sobre o assunto.

O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) também decidiu pela paralisação dasatividades em escolas municipais da Capital. Em outras cidades do país, há indicativo de manifestações também nas escolas particulares, no entanto a reportagem não conseguiu contato com o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Setor Privado (Sintrae-MS). BANCOS E ÔNIBUS

Presidente do sindicato dos bancários que atuam na Capital e em mais 27 municípios do Estado, Edvaldo Barros afirma que assembleia realizada anteontem entre os trabalhadores também definiu pela paralisação. "Todas as centrais sindicais neste momento estão mobilizadas. É o único jeito de chamar atenção de políticos que estão a favor das grandes empesas", disse.

Também há confirmação de paralisação dos motoristas que atuam no transporte público de Campo Grande. Conforme o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano (STTCU), ainda será definido o horário em que os ônibus deixarão de circular na cidade.

REFORMAS

Em relação a reforma da Previdência, entre as principais mudanças estão a criação de idade mínima progressiva para a aposentadoria de homens e mulheres. A idade mínima começaria em 53 anos para mulheres e 55 anos para os homens e seria elevada gradativamente para 62 anos, no caso das mulheres, e 65 anos, no caso dos homens.

A reforma trabalhista, que será votada em regime de urgência pelo Congresso, prevê outra série de mudanças na relação entre empregador e empregado que influenciam os acordos coletivos, a jornada de trabalho, as demissões, contribuição sindical, a terceirização e a contabilização do tempo de deslocamento na jornada.

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