Dourados Agora
Os desembargadores que compõem o Tribunal Pleno votaram, nesta quarta-feira (18), concurso de promoção e o juiz titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Dourados, Eduardo Machado Rocha, será o novo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele ocupará a vaga deixada pelo Des. Rubens Bergonzi Bossay, que se aposentou no dia 6 de setembro de 2013.
Eduardo Machado Rocha nasceu em Dourados e ingressou na magistratura em setembro de 1987, aprovado no VII concurso de provas e títulos. Em junho de 1988 foi promovido para a Comarca de Iguatemi. No ano seguinte, foi promovido para atuar em comarca de segunda entrância e foi judicar em Coxim, na 2ª Vara Cível e Criminal. Por permuta, passou a atuar na Comarca de Naviraí. Em novembro de 1996 foi promovido para entrância especial e desde então atua na Comarca de Dourados.
Muito conhecido e respeitado naquela localidade, em 2010, o juiz chegou a atuar como prefeito da cidade em cumprimento à decisão do então Des. João Carlos Brandes Garcia, que atendeu pedido da Procuradoria-Geral de Justiça por meio de medida cautelar. Rocha substituiu o prefeito Ari Artuzi, na época preso sob acusação de chefiar esquema de fraude a licitações e desvio de dinheiro público.
Ao ser questionado sobre a promoção para compor a mais alta corte do Poder Judiciário sul-mato-grossense, o juiz confessou que a sensação é boa, muito semelhante ao que sentiu quando foi aprovado no concurso para magistratura.
“O sentimento é de uma etapa vencida porque não é fácil chegar a desembargador. Na verdade, eu chego ao cargo pela perseverança, depois de 26 anos judicando. Eu não era o mais antigo, pois havia três colegas antes de mim, que figuravam na lista de antiguidade e estes foram se aposentando, tornando-me o mais antigo. Chego ao Tribunal por antiguidade, mas por merecimento de Deus”, disse ele.
Sobre o que se pode esperar do novo desembargador, Rocha garantiu que continuará trabalhando com afinco. “Sempre procurei fornecer a tutela jurisdicional de forma rápida e, exemplo disso, é que não deixo processos conclusos por mais de 30 dias. Então, o que se pode esperar é um desembargador com persistência, em estudo constante, como na justiça prestada em primeira instância, porém junto com colegas de mais experiência. Novos desafios, mesmo empenho”, concluiu.
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