Mesmo classificada como mediana quando se trata de piso salarial dos farmacêuticos de todo o Brasil, classe em Mato Grosso do Sul protesta por aumento. "Estamos no meio, Brasília tem piso de R$ 5 mil, Amapá com R$ 1,8 mil e nós temos R$ 2,7 mil de piso. Queremos mais", disse o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Mato Grosso do Sul (Sinfarms), Luiz Gonçalves Mendes Júnior.
Em média, 200 farmacêuticos compareceram à Assembleia Legislativa hoje para pedir aprovação do projeto de lei de autoria do deputado estadual Paulo Siufi (PMDB), que prevê aumento salarial para a classe. "Queremos salários mais dignos. Reivindicamos o piso de R$ 3.748,00", declarou a presidente do Conselho Regional de Farmácia em Mato Grosso do Sul (CRFMS), Kelly Slaveck.
Em Minas Gerais, o piso é de R$ 4,3 mil e no Rio Grande do Sul chega a R$ 8 mil. "Cada um estabelece sua lei própria, mas queremos salário garantido para o Estado", disse Luiz.
O pedido dos farmacêuticos se refere a oito horas de trabalho por dia e 40 horas semanais. "Tem profissional que trabalha esse tanto, mas que chega a receber até R$ 1,2 mil. Queremos que o piso se torne lei, pois fica mais fácil de fiscalizar", declarou a presidente do Conselho.
O projeto de lei foi aprovado hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está previsto para ser votado amanhã porque o deputado Beto Pereira (PSDB), líder da bancada do Governo na Casa, não apresentou relatório favorável.
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