Quarenta produtores rurais se reuniram hoje de manhã, no Sindicato Rural de Sidrolândia, para definir quais serão os próximos passos da categoria em relação às demarcações de terras em Mato Grosso do Sul. Inicialmente ficou acordado realização de duas manifestações a serem cumpridas na semana que vem.
Dia 12 o manifesto será na própria cidade e terá cunho explicativo. Eles querem esclarecer aos moradores o lado ruralista do conflito. Para o presidente do sindicato, Osório Luiz Estralleoto, é necessário enfatizar que não há guerra entre os povos.
“Sabemos que os índios são vítimas de entidades que incitam a ocupação das fazendas”, justificou, fazendo referência ao CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e Funai (Fundação Nacional do Índio). Outra mobilização ocorrerá logo em seguida, no dia 14. Esta deve ser feita na entrada de Nova Alvorada do Sul.
Na ocasião os protestantes farão planfletagem e adesivagem para difundir as reivindicações dos fazendeiros. “Nós aceitamos vender as terras, desde que o governo federal pague o que é justo. Este impasse se arrasta há mais de 13 anos”, explicou Osório.
O presidente ressaltou, ainda, que o estopim do impasse entre indígenas e fazendeiros ocorreu no último dia 31 quando o índio Terena Oziel Gabriel, 32 anos, morreu durante conflito na Fazenda Buriti. Ao todo são 120 ruralistas sindicalizados e 33 fazendas que compreendem 17 mil hectares.
fonte: Campo Grande News
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