Na segunda fase da operação Tempestade que investiga fraude em licitações de compras de material de construção, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, nesta sexta-feira (8), 14 mandados de busca e apreensão na prefeitura de Camapuã, distante 126 km de Campo Grande.
Segundo a assessoria da prefeitura de Camapuã, o Gaeco esteve no paço municipal, viu os documentos, mas não fez nenhuma apreensão. Além da sede de administração municipal, também foram cumpridos mandados em casas de servidores e sede de empresas prestadoras de serviços.
A primeira fase da operação aconteceu no dia 16 de abril deste ano quando o Gaeco ouviu três servidores da prefeitura sobre danos causados a documentos por causa de chuva. Investigações apontam desvio de cerca de R$ 600 mil em pagamentos de supostas empresas de material de construção.
Nesta segunda etapa, o Poder Judiciário do município autorizou apreender documentos utilizados em certames licitatórios suspeitos de fraude ou supostamente utilizados para o desvio de dinheiro público.
O Gaeco investiga crimes de fraudes em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva. As penas variam de dois a 12 anos de reclusão e multas. Na ação desta sexta-feira, participam da operação três Promotores de Justiça, 24 policiais militares integrantes do Gaeco e uma equipe da Controladoria Geral da União que também auxilia nos trabalhos.
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