na capital

Governador leva puxão de orelha de eleitora ao tentar perseguir funcionário

Midia Max

O governador André Puccinelli (PMDB) passou por constrangimento ao tentar comprar uma briga da Enersul durante entrega de geladeiras em Campo Grande. Uma das contempladas procurou um dos chefes da empresa para informar que não estavam dizendo a verdade quando informavam que entregariam lâmpadas e geladeiras e Puccinelli tentou intervir, para contornar a discussão.

A mulher explicou que não estava em casa no dia que um funcionário foi para trocar lâmpadas. Ela alega que entrou em contato e não obteve resposta, sendo informada, mais tarde, que as lâmpadas não seriam mais trocadas. Puccinelli rebateu a declaração, afirmando que em algumas casas, mais pobrezinhas, os moradores receberiam lâmpadas e geladeiras, mas a moradora continuou dizendo que não vai receber.

Sem conseguir contornar a situação, Puccinelli perguntou para a mulher se o funcionário que atendeu ela era o mesmo que estava garantindo a entrega e ela disse que não. Foi ai que ele tentou uma estratégia que trouxe o constrangimento do chefe da empresa para ele.

“Você dá uma olhada, porque funcionário quando não é bom a gente troca. Pelo menos a gente faz isso. Então, ele vai dar uma olhada. Se o camarada falou bobagem, informou equivocadamente, precisa de gente boa para informar direito. Então, mete o pé na b... do cara que não trabalha bem”, recomendou.

O pedido do governador não foi bem recebido pela consumidora, que aconselhou o governador a mandar embora o chefe da empresa, que deu a informação errada. “E se for ele que tiver errado e o rapaz certo e não tiver lâmpada para dar? Ele vai ser mandado embora? Porque ele é responsável pela Enersul. Alguém passou a informação para ele que não tem mais lâmpadas. Ai a corda arrebenta para o lado mais fraco. Ele vai ser mandado embora por causa dos grandões. Eu sou justa”, criticou.

Constrangido, o governador chamou a mulher de língua preta e continuou com a tese de que funcionário deve ser mandado embora. “O camarada tem que ser eficiente. Você procura médico que opera bem ou mal? Se o cara informou errado...”. Porém, o discurso não convenceu a consumidora: “Eu acredito que foi ele e ninguém vai mandar ele embora”, finalizou.

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