O Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, o HU-UFGD, manteve a decisão de interromper alguns serviços como internação por falta de insumos alimentícios e falta de material hospitalar por atraso no pagamento aos fornecedores. Na semana passada, a unidade anunciou que desde janeiro há falta de repasses para o hospital e o possível débito seria de mais de R$ 2 mi.
Segundo a unidade, 18 pedidos de internação foram negados e oito cirurgias, sendo elas, uma na área de Ginecologia e Obstetrícia, uma em Cirurgia Geral, duas em Pediatria, um em Otorrinolaringologia e três Pequenas Cirurgias que estariam agendadas para esta segunda-feira, 12, foram suspensas.
O secretário de saúde da Prefeitura Municipal de Dourados, Renato Vidigal, afirmou em uma coletiva de imprensa realizada na semana passada que os repasses estão em dia e que o propósito do HU era gerar confusão pública. Apesar disso ressaltou que o município acionaria o Ministério Público para impedir a interrupção nos atendimentos que prejuda diretamente a população douradense e também de toda região.
O HU rebateu a afirmação do secretário dizendo que os recursos adquiridos pelo convênio com o Sistema Único de Saúde acumulam o montante. Desta forma, o MP agendou uma audiência para resolver o conflito entre a unidade de saúde com o Estado e Município.
Na coletiva, Vidigal informou que um valor referente à recursos estaduais seriam depositados na sexta-feira, 09, tal valor de R$ 470.198,69 que foram confirmados pela assessoria do HU, porém o dinheiro não está disponível para utilização.
Não houve nenhum tipo de manifestação no hospital e a administração da unidade afirmou que até que sejam feitos os repasses e a liberação dos valores em atraso para o pagamento aos fornecedores e a consequente retomada do fornecimento dos insumos, retornará à normalidade da oferta dos serviços.
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