Uma vida de luxo é o que mostra imagens feitas por jornalistas paraguaios, que tiveram acesso a cela da Penitenciária Nacional de Tacumbú, em Assunção no Paraguai, onde estava preso o narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenez Pavão, preso desde 2008 por tráfico internacional.
Ele também é apontado em ter encomendado a morte do narcotraficante Jorge Raafat Toumani, no dia 15 de julho, em Pedro Juan Caballeiro durante uma emboscada.
Segundo informações do site paraguaio Última Hora, o preso ostentava coleção de chuteira, móveis planejados e o ambiente era decorado dentre os objetos um violão autografado por um artista brasileiro. Na cela constava ainda coleção de livro e vídeos do narco chefão Pablo Escobar.
O site classificou como ‘as seis excentricidades’ de Jarvis Gimenez Pavão. No local havia ainda várias caixas de diferentes modelos, materiais e cores, um quadro que reproduz a última ceia, sapatos de diferentes modelos, vários pares de calçados esportivos, bolas de diferentes marcas e esportes e uma pequena cesta de basquete em seu banheiro.
A cela tinha uma cortina e nas paredes foram colocadas pedras, que contribuíam para a decoração do local, estantes suspensas usadas para abrigar as bolas esportivas também chamam a atenção, por não ser comum em celas de presídios.
As regalias
Segundo o site ABC Color, na quinta-feira (28), o gerente do escritório do Ministério da Justiça, Ever Martinez apresentou uma ‘queixa’ junto do Ministério Público, para investigar como certas facilidades de acesso interno dentro da Penitenciária Nacional de Tacumbú.
A investigação é mediante a denúncia feita pelo advogado de defesa do preso, e que alegou ter provas suficientes, que as condições privilegiadas que Jarvis tinha é por 'colaboração'.
Segundo o advogado, o cliente teria feito reformas em alguns pavilhões da penitenciária, com isso conseguia os privilégios. Ele disse ainda que, todos os diretores que passaram Tacumbú, viam a execução de obras como uma espécie de "colaboração".
Transferência
Jarvis foi transferido do local na noite de terça-feira (26), para um quartel da Polícia Nacional, a mudança se deu após a descoberta de um plano para sua fuga que envolvia a explosão do muro do presídio com dinamite.
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