Na noite deste domingo (16), um detento identificado como Orestes dos Santos Bezerra de 32 anos foi encontrado morto em uma cela do Presídio de Segurança Máxima da Capital. Ele estava em uma cela com mais 19 presos.
Por volta das 20 horas presidiários começaram a fazer barulho na cela 8 do pavilhão 2 para chamar atenção dos agentes penitenciários. Quando dois agentes foram até a cela, os detentos afirmaram que Orestes estava passando mal e tinha morrido.
Ele foi retirado da cela e levado para outro local onde foi constatado a morte por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Detentos teriam falado aos agentes penitenciários que Orestes teria caído da cama quando tentava subir e batido com a cabeça no chão provocando sua morte.
No corpo do presidiário não foi encontrado sinais de violência. De acordo com informações alguns presos teriam pedido para serem transferidos para o local ‘Seguro’, pois tinham medo de morrer, mas o interno morto não teria feito este pedido.
Outras mortes
No dia 12 de julho, o corpo de Jonathan Carlos Azedo foi encontrado caído nos fundos do pavilhão 2, na ala B, e foi encontrado por agentes penitenciários por volta das 15h30 sem sinais de agressão.
Jonatan foi transferido de Mundo Novo por determinação judicial e estava preso na Máxima desde o dia 26 de junho. Ele respondia por tráfico de drogas e furto. A Agepen informou que irá custear o translado do corpo.
No dia 26 de junho o interno José Alves do Ouro Filho, de 31 anos, foi encontrado morto na Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande. Agentes penitenciários encontraram o preso pendurado por uma corda no pescoço poucos minutos depois de ouvirem os internos entoarem gritos do que é considerado uma espécie de slogan da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em maio dois internos foram encontrados enforcados em suas celas na Máxima. Rafael Lucas Ropellato, de 23 anos, foi encontrado na manhã do dia 17 de maio em uma cela com mais 18 presos. No dia 5 de maio, Manuel Gamarra, de 32 anos, enforcado e pendurado na laje do pavilhão 1, onde é feito o banho de sol dos presos.
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