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O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) declarou estado de emergência fitossanitária (medida sanitária para preservação ou defesa dos vegetais) em Mato Grosso do Sul, por risco de surto da praga Helicoverpa armigera, lagarta que ataca as culturas de algodão, soja e milho, entre outras.
A estimativa é de que a lagarta tenha causado prejuízos de ao menos R$ 2 bilhões na última safra.
A portaria (n°1260) com a declaração foi assinada nesta quarta-feira (18) pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e publicada na edição desta quinta-feira (19) do Diário Oficial da União.
A delimitação das áreas atingidas pela lagarta em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão divulgadas nos próximos dias, de acordo com informe do Mapa.
O estado de emergência para Mato Grosso do Sul tem validade de um ano e permite que sejam utilizados no Estado agrotóxicos importados ainda não liberados no país.
Entre as medidas emergenciais, também estão a adoção do vazio sanitário (período sem plantio, para evitar a propagação de pragas); uso de armadilhas, iscas ou outros métodos de controle físico da praga; e liberação de agentes de controle biológico.
O estado de emergência também já foi decretado para regiões da Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Piauí.
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