paralisação nacional

Mobilização reúne entidades sindicais na Praça Antônio João em Dourados

Entidades sindicais se reúnem na Praça Antônio João, região central de Dourados para o Dia Nacional de Mobilização – Dia de Luta – realizado em todo país pela CUT (Central Única dos Trabalhadores). A concentração teve início às 7h e um ato público aconteceu em frente à agência do Banco do Brasil, na avenida Joaquim Teixeira Alves. Eles também percorreram as principais vias do Centro em passeata.

Os trabalhadores reivindicam, além da extinção do projeto de lei 4330 – da terceirização -, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem a diminuição do salário, educação, saúde e transporte públicos de qualidade e, também, valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.

“Todas – as pautas - são reivindicações da classe trabalhadora e a luta maior é contra a PL 4330, que visa terceirizar alguns setores do serviço público”, contou o presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Janes Estigarribia.

De acordo com ele, o movimento no Estado atingirá apenas as duas maiores cidades, Campo Grande e Dourados. “Apenas os municípios maiores contará com o ato. A capital deve reunir pessoas de outras cidades do Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Já a passeata saiu do local de concentração, na Joaquim Teixeira Alves e seguiu para a avenida Marcelino Pires através da Presidente Vargas. De lá, os trabalhadores caminharam até a rua Camilo Ermelindo da Silva e retornaram para o ponto de partida.

Em relação aos avanços nas melhorias trabalhistas de cada categoria, o presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Dourados, João Vanderley Azevedo, alegou que ajudam, porém, não se resumem apenas ao dia específico.

“As mobilizações e manifestações são formas de chamarmos a atenção de nossos governantes, mas as lutas das classes são diárias e através de ações por melhorias nas condições trabalhistas”, contou o presidente do Simted.

Ainda conforme Azevedo, não se sabe a quantidade de profissionais nas escolas municipais e estaduais que aderiram à paralisação de um dia.

do Dourados News

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