Moradores da região do Conjunto Dioclécio Artuzi e Jardim Guaicurus voltam a fechar a rodovia MS-156, de acesso ao Distrito Industrial (DID). A morte de Adriano Dias da Silva, de 24 anos, em colisão frontal entre o carro que conduzia e uma carreta, no dia 14 de maio, foi a 'gota d´água' e revoltou a população que vive sobressaltada cada vez que algum parente sai de casa para trabalhar ou ir à escola. O problema é a travessia na pista de grande movimento.
O manifesto pacífico por maior segurança na estrada estadual impede o trânsito e gera um congestionamento de aproximadamente dois quilômetros no sentido BR-163 ao DID.
O movimento visa chamar a atenção dos condutores e pedestres para os riscos do trânsito que se intensificou naquela região por conta do aumento no fluxo de pessoas e veículos com a implantação de novo bairros e outros, como os conjuntos Harrison de Figueiredo I e II, em fase de conclusão.
De acordo com a presidente da Associação dos Moradores do complexo Dioclécio Artuzi I e II, Luciana Cristina, ofício endereçado ao governo do estado de Mato Grosso do Sul, reivindica redutor de velocidade, duplicação da pista e iluminação. Os bairros Dioclécio I/II e o Guaicurus têm hoje cerca de 3.480 famílias residentes. Com a abertura de outros conjuntos habitacionais a situação de tráfego vai piorar, assegura Luciana Cristina.
Segundo ela, não há previsão para a liberação da estrada estadual. "Queremos falar com algum representante do estado, para assegurar que os pedidos sejam atendidos com urgência", enfatiza Luciana.
RETROSPECTIVA
Adriano Dias da Silva morreu em acidente de trânsito na tarde do dia 14 de maio, após bater o veículo de frente com uma carreta na rodovia MS-156, que dá acesso ao Distrito Industrial.
Adriano seguia sozinho rumo a uma indústria da região em um Fiat Fiorino, quando colidiu violentamente com uma carreta conduzida por Gilmar Zanotto, de 42 anos.
Com a força do impacto, o jovem ficou gravemente ferido e preso entre as ferragens, sendo socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital da Vida, mas não resistiu e morreu. O cavalo mecânico da carreta perdeu o eixo dianteiro durante a batida.
Zanotto disse que viu o Fiorino surgindo repentinamente em sua frente, e que até tentou realizar uma manobra evasiva, mas como a pista não possui acostamento, não conseguiu; o caminhoneiro escapou ileso.
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