Morreu durante a madrugada de hoje, em casa, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian, aos 89 anos. O velório será no Palácio Popular da Cultura, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, e o sepultamento será no Parque das Primaveras, às 16h30. Pedro Pedrossian foi casado por 69 anos com Maria Aparecida Pedrossian e deixa 6 filhos.
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O governador Reinaldo Azambuja decretou luto oficial por três dias pelo falecimento do ex-governador "Pedrossian construiu uma destacada trajetória como homem público, com singular atuação no cenário político de Mato Grosso do Sul", destaca o decreto assinado nesta manhã pelo governador.
A declaração de luto oficial ressalta, ainda, a brilhante trajetória profissional e política do ex-governador de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e ex-senador "e o reconhecimento de sua atuação á frente deste Estado por toda a sociedade sul-mato-grossense".
Pedro Pedrossian nasceu em Miranda, no dia 13 de agosto de 1928, filho de pais de origem armênia. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, e atuou na antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Três Lagoas e Bauru (SP).
Pedrossian governou o Mato Grosso antes da divisão do Estado (1965/1971), sucedendo a Fernando Correa da Costa. Em novembro de 1980, renunciou ao cargo de senador para assumir o Governo de Mato Grosso do Sul, nomeado pelo então presidente da República João Figueiredo. Retornou ao cargo em 15 de março de 1991, eleito pelo voto.
Foram dois anos à frente do recém criado Mato Grosso do Sul, foi ele o responsável por organizar a primeira eleição direta da história do Estado, vencida por aquele que se tornaria um dos seus principais adversários políticos, Wilson Barbosa Martins.
Conhecido por suas grandes obras, como a construção da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, Parques dos Poderes e Parque das Nações Indígenas.
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