Faleceu na tarde de sábado (17), na Capital, o desembargador Manoel Mendes Carli, de 70 anos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O corpo foi velado no saguão do tribunal e o sepultamento ocorreu ontem, no Cemitério Parque das Primaveras. O presidente do TJMS, desembargador Divoncir Schriner Maran decretou luto oficial de três dias no âmbito do Poder Judiciário do Estado em razão do falecimento de Carli, que vinha fazendo tratamento contra um câncer desde junho deste ano.
Além do TJMS, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS) e a Associação dos Magistrados do MS (Amamsul) emitiram notas de pesar pelo falecimento de Manoel Mendes Carli, nascido em 14 de maio de 1948 em Andradina (SP), formado em Direito pela Faculdade de Direito Laudo de Camargo, em 1975 em Ribeirão Preto (SP).
CARREIRA
Manoel Mendes Carli, casado com a advogada e professora Vilma Maria Inocêncio Carli, com quem teve dois filhos, a advogada Juliana Inocêncio Mendes Carli e o arquiteto Manoel Carlos Inocêncio Mendes Carli, foi aprovado em concurso público para a Magistratura em Mato Grosso do Sul, como juiz substituto em 18 de março de1982, promovido por merecimento ao cargo de juiz de Direito, no mesmo ano para Mundo Novo e, em 1984, promovido também por merecimento para a comarca de Amambai.
Em 1985 foi removido para a 1ª Vara Cível da Comarca de Três Lagoas. Em 1990 foi promovido, por antiguidade, para a 6ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande-MS, para o cargo de Juiz de Direito de Entrância Especial.
Em 2001 foi removido para a Vara de Execução Fiscal da Fazenda Pública Municipal da Comarca de Campo Grande. Em seguida, em 2009, foi convocado para exercer as atribuições de desembargador, junto à 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça de MS, durante a vacância de cargo, a partir de setembro de 2009.
Em 2010, foi promovido, por antiguidade, a desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, na vaga deixada pelo desembargador Elpídio Helvécio Chaves Martins, que se aposentou, onde permaneceu no exercício de função até a data de seu falecimento, com 36 anos de serviços prestados à magistratura sul-mato-grossense.
O desembargador Manoel Mendes Carli se sempre se orgulhou em lembrar que conseguiu ser aprovado no primeiro concurso público de provas e títulos para o cargo de juiz substituto do então, recém criado, Estado de MS.
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