Dados do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) mostram que a produtividade da soja cresceu 19,27% no Estado desde 2013. No mesmo intervalo de tempo, a área plantada aumentou 55,46% e a produção teve salto de 85,46%.

Com a colheita do grão encerrada no início de abril, a entidade representativa do agronegócio sul-mato-grossense detalhou que em meio aos 3,389 milhões de hectares cultivados no ciclo atual, foram colhidas 11,328 milhões de toneladas, com média de 55,7 sacas por hectare.

Conforme já revelado pelo Dourados News, o município de Maracaju manteve o posto de principal polo de produção estadual, com 1.221.643,77 toneladas colhidas nos 315.923,89 hectares que plantou (média de 64,45 sacas por hectare), seguido por Ponta Porã, com 920.835,71 quilos em meio aos 267.307,94 hectares cultivados (57,41 sacas por hectare).

Sidrolândia produziu 778.096,99 quilos na área de 240.363,58 hectares destinada a essa cultura (53,95 sacas por hectare), Dourados, 684.571,22 quilos em 215.285,75 de hectares (53,00 sacas por hectare), e São Gabriel do Oeste, 447.465,18 quilos em 118.744,26 de hectares (62,81 sacas por hectare).

Há sete anos, os produtores de soja de Mato Grosso do Sul plantaram 2,180 milhões de hectares, nos quais obtiveram produção total de 6,108 toneladas, com média de 46,7 sacas por hectare.

Essa mesma série histórica detalha que em 2014 foram plantados 2,320 milhões de hectares, com produção de 6,946 milhões de toneladas e produtividade média de 49,9 sacas por hectare, e em 2015 foram 2,460 milhões de hectares que produziram 7,454 milhões de toneladas (50,5 sacas por hectare).

A crescente continuou com o cultivo de 2,530 hectares em 2016, ciclo que produziu 8,833 milhões de toneladas (56,1 sacas por hectare), e de 2,700 milhões de hectares em 2017, com produção de 9,590 milhões de toneladas (59,17 sacas por hectare). Em 2019, apesar de novo aumento da área plantada, que chegou a 2,979 milhões de hectares, houve queda de produção, que atingiu 8,80 milhões de toneladas, e de produtividade, 48,11 sacas por hectare.