Após cinco dias presos, o vice-prefeito afastado do cargo de prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), deixou no início da madrugada desta quarta-feira, dia 07 de outubro, a prisão da Companhia de Guarda e Escolta da Polícia Militar, que fica ao lado do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste, na Capital,
Em entrevista ao jornal Midiamax da Capital, Olarte falou sobre os dias presos, Deus, família, Campo Grande, Justiça, e chegou a citar Nelson Mandela. “Esperança positiva, a prisão foi desnecessária, sempre nos colocamos a disposição, para auxiliar as investigações. Estamos tranquilos, pois soubemos da nossa consciência.”
“Houve um grande equívoco, foi se colocado como se já fôssemos culpados. Sobre a prisão, um ambiente positivo, com militares que cumprem suas penas. Estava tranquilo com a alma em paz, procurando orar a Deus, cantar hino, ler a bíblia. Estou pronto para todos os desafios que forem propostos, estamos mais fortes, com saudade da esposa, família e irmãos da igreja. Grandes estadistas, grande líderes, passam por circunstâncias como estas. Nós precisamos ter uma visão global de vida e da história. Porque não mencionar aqui os grandes homens e eu diria até Nelson Mandela. Quantos anos ficou na prisão e se tornou um divisor de águas pra história da África do Sul. Eu sou pequeno diante das forças daquele homem e, são só cinco dias não e não aproximadamente 30 anos. Mas eu acredito no poder de transformação, perdão e no amor”, disse.
Perguntado sobre o futuro político, como por exemplo a tentativa judicial de voltar como vice-prefeito, Olarte desconversou e disse que a prioridade agora é ver a família.
A cela onde o prefeito afastado ficou preso tem 8 metros quadrados, um beliche, uma pequena janela, um ventilador, uma bíliba e um violão, que foram entregues na noite desta sexta-feira (2) pelo advogado de Olarte, Jail Azambuja.
Coffee Break
Olarte é Investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na Operação Coffee Break, por envolvimento em esquema de compra de votos para cassar o prefeito, Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Outro preso em decorrência das investigações, o empresário João Amorim que conseguiu habeas corpus.
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