e agora brasil?

Onda de protestos chega a Dourados e novo ato está marcado para quinta-feira

Dourados vai entrar na onda de protestos que pede um basta para os diferentes tipos de problemas que assolam o país. O movimento promovido no facebook "Contra Aumento de Passagem" está organizando o primeiro manifesto que será realizado na próxima sexta-feira, dia 21, a partir das 8h, nas imediações da Câmara Municipal de Dourados. Outro movimento "Acordabrasil-Ddosms" também faz campanha nas redes sociais da cidade.

O ato irá chamar a atenção para o preço da passagem do transporte coletivo que pode saltar dos atuais R$ 2,50 para R$ 3,28, conforme proposta enviada pela concessionária que explora o serviço na cidade.

No entanto, o movimento deve ir muito mais além. Os manifestantes que pretendem participar do ato (mais de 500 confirmaram presença) vão pedir melhorias na saúde, na educação, na segurança.

Centros Acadêmicos de universidades públicas de Dourados são os principais organizadores do movimento. A proposta, segundo alguns alunos, e levar o máximo de pessoas possível à Câmara e promover um manifesto de forma pacífica.

'Brasil mostra a sua cara'

Em várias cidades do país manifestos são realizados desde o início da semana. Em Campo Grande o primeiro movimento, previsto para este domingo, é organizado pelo movimento 'Anonymos MS', cuja proposta é promover uma grande reunião coletiva, no período da tarde, no Parque das Nações Indígenas. Já o movimento “Dia do Basta Campo Grande” prepara três dias consecutivos de protestos no centro da Capital no horário de pico. O objetivo é chamar a atenção das autoridades.

O Brasil, que recebe a Copa das Confederações a partir deste sábado, moradores de Brasília ofereceu como "boas vindas" à Copa fumaça preta de pneus queimados em um protesto na frente do estádio Mané Garrincha, que custou cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.

Policiais militares do Distrito Federal recorreram a bombas de gás, tiros de balas de borracha e spray de pimenta para tentar dissolver os manifestantes.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro a população está nas ruas desde o início da semana. Várias pessoas foram feridas, inclusive repórteres que faziam cobertura jornalistica dos movimentos.

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