A possibilidade do corpo encontrando há dias, na BR-262, próximo ao lixão da Capital, pertencer a um dos suspeitos de matar o delegado Paulo Magalhães, no dia 25 de junho deste ano, fez com que a DEH (Delegacia Especializada em Repressão a Homicídios) encaminhasse duas famílias de desaparecidos para a realização do exame do DNA.
Segundo o delegado Cláudio Martins, responsável pelas investigações, por conta do estado de putrefação e membros arrancados do corpo, a Polícia afirma que a única medida para identificar o homem é o material genético.
“A perícia fez uma análise do biotipo do corpo e nos repassou uma altura aproximada, bem como o peso deste homem. Com estas informações, estamos convocando familiares para falar sobre a vítima desaparecida. O delegado Edilson dos Santos, ainda nos mandou parentes, porque tem interesse na identificação do corpo, por conta da suspeita de envolvimento na morte do delegado que ele investiga”, afirma Martins.
Corpo - Assim que localizado, o corpo estava com sinais de tortura e queimaduras. A cabeça não foi encontrada, enquanto pernas e braços foram cortados.
De início, o delegado Martins, comentou ao Campo Grande News que o homicídio pode ter sido por acerto de contas por causa de droga ou que o homem tenha sido morto por alguém que queria mandar um recado. Enquanto isso o corpo, que tem entre 18 e 25 anos, permanece no Imol (Instituto Médico Ontológico Legal).
No início da semana, três delegados deram declarações ao Campo Grande News descartando qualquer ligação entre a morte do delegado e o homem sem cabeça e os braços.
Dois supostos envolvidos na execução, o guarda municipal José Moreira Freitas e Antônio Benitez Cristaldo, estão presos. Eles negam qualquer participação no assassinato, mas a polícia diz ter provas que os incriminam no assassinato.
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