Há uma semana, um incêndio em Dourados, a 225 km de Campo Grande, destruiu plantações de cana-de-açúcar, matou dezenas de cabeças de gado e pode ter provocado a morte de um homem. Os prejuízos materiais ainda estão sendo contabilizados, e produtores rurais já trabalham para recuperar parte do que foi danificado.
A Polícia Civil, a Polícia Militar Ambiental (PMA) e o Instituto de Meio Ambiente de Dourados investigam o que pode ter causado o fogo. Segundo os primeiros levantamentos, o incêndio destruiu 1,09 mil hectares de cana-de-açúcar, além de áreas de preservação ambiental permanente que ainda estão sendo medidas. A maior parte da área incendiada pertence a uma usina. A indústria registrou boletim de ocorrência informando o prejuízo.
De acordo com as investigações, o fogo deve ter começado na manhã da última quinta-feira (22) e foi controlado no início da noite. Foram mais de oito horas até que os bombeiros conseguissem controlar as chamas. Por causa da fumaça, o trânsito ficou temporariamente interrompido nas rodovias MS-370 e BR-463.
A Polícia Civil já colheu depoimentos de cinco pessoas, entre motoristas que passavam no local na hora do incêndio, funcionários da usina e produtores rurais. A PMA também está ajudando nas investigações. O órgão aponta duas situações que podem causado o incêndio:
Em Dourados, somente em agosto foram registrados 124 focos de incêndio pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mais da metade foi registrada do começo do ano até agora. Já em Mato Grosso do Sul, de janeiro a agosto foram 1.273 focos de incêndio.
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