Um posto de combustível localizado na região central de Campo Grande foi interditado nesta quinta-feira (14), durante a força-tarefa realizada esta semana no Estado. Ao G1, o chefe de escritório da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Manoel Polycarpo, disse que o local estava com irregularidades na documentação e a multa administrativa a ser paga varia de R$ 50 mil a R$ 3 milhões.

“Ele estava funcionando sem a autorização da ANP e por isso foi aberto o processo administrativo. Nós também apreendemos 2 mil litros de óleo diesel e 300 litros de gasolina. Em outros postos a agência fez cinco autuações, sendo quatro pelo fato dos donos fazerem mudanças sem avisar e outra pelo fato de revender gás GLP sem segurança”, afirmou.

Além da ANP, órgãos como o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e a Delegacia Especializada de Repressão Contra as Relações de Consumo (Decon) também participaram da ação. Ao todo, 34 estabelecimentos comerciais foram vistoriados.

Segundo o diretor-presidente da Agência Estadual de Metrologia (AEM), Nilton Pinto Rodrigues, a qualidade do combustível em Campo Grande é excelente. “Temos um padrão internacional de conformidade que é 97% e 3% de não conformidade. Em Campo Grande, esse nível é ainda menor, sendo 2,7%. Em outros municípios, como Coronel Sapucaia e Amambaí, o nível é de 3%”, comentou o presidente.

Já o delegado Elton Galindo, titular da Decon/MS, ressaltou que a ação foi planejada pelos órgãos, além de denúncias recebidas na delegacia. “Nós vistoriamos desde os bicos, mangueiras e até mesmo as conveniências”, disse. A equipe ainda visitou três distribuidoras e três revendedoras de gás GLP.