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Prefeitura diz que Seleta desviou dinheiro que deveria pagar rescisão de contratos

A Prefeitura de Campo Grande entrou com um pedido de bloqueio de bens da Seleta de quase R$ 1 milhão (R$ 954.707,00), valor que seria referente ao recurso encaminhado pelo município à entidade para pagamento de 120 rescisões contratuais de terceirizados, e que teria sido desviado pela direção da instituição.

Por meio da Procuradoria-Geral do Município, a gestão de Alcides Bernal (PP), protocolou no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) um pedido de tutela cautelar contra a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, no qual também pede o afastamento do seu presidente, Gilbraz Marques.

A assessoria do município não revelou exatamente quando fez o repasse dos valores, mas acusa a entidade de ter se apropriado irregularmente do montante, e por isso solicita o bloqueio dos R$ 954 mil.

NA peça elaborada pela Procuradoria, o município pediu que a própria Seleta rescinda o contrato dos 120 funcionários, sob pena de multa de R$ 50 mil, por servidor, em caso de descumprimento.

A gestão de Bernal acusa a Seleta de atrapalhar, deliberadamente, a execução do plano de demissões elaborada pela prefeitura, à pedido da Justiça, que pediu a demissão de cerca de 4,3 mil servidores terceirizados, tanto da Seleta, quanto da OMEP.

O presidente da Seleta, Gilbraz Marques, foi procurado pela reportagem para comentar seu pedido de afastamento, mas segundo a secretaria da instituição ele estaria em reunião, e não retornou o contato até o fechamento da matéria.

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