caminhada pela justiça

Presidente da Assomasul rechaça extinção de Comarcas em Mato Grosso do Sul

O presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo, disse nesta quinta-feira, durante a “Caminhada pela Justiça”, organizada pela OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), que a população não pode ficar no prejuízo pela decisão do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) de fechar comarcas no Estado.

Douglas disse que a decisão atinge cerca de 100 mil pessoas nos municípios onde o Tribunal pretende acabar com os fóruns.

Em entrevista a vários órgãos de imprensa que cobriram o movimento, que teve início a tarde na sede da OAB em Campo Grande e terminou em frente ao Tribunal de Justiça no Parque dos Poderes, Douglas considerou justa a liminar do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que “barrou” a desativação das comarcas de Angélica e Dois Irmãos do Buriti.

Segundo ele, essa é uma prova de que há um entendimento de que a população não pode ser penalizada, uma vez que será obrigada a se deslocar para outros municípios para ser atendida.

Articulada pela OAB/MS com apoio da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), a “Caminhada pela Justiça”, mobilizou cerca de 700 pessoas em Campo Grande, mas o objetivo era atingir os municípios onde o Tribunal de Justiça decidiu fechar comarcas.

Além da questão da desativação das comarcas, os manifestantes pedem mais transparência nos gastos do Poder Judiciário, o aumento do expediente de seis para 10 horas diárias, reforma política e eleições limpas.

A impunidade e a corrupção foram também bandeiras do movimento.

Os prefeitos de Angélica e Dois Irmãos do Buriti, Luis Carlos Milhorança e Wlademir de Souza Volk, participaram do movimento, que teve participação de funcionários da Assomasul e da OAB.

Ao chegar ao TJ, o presidente da OAB, Júlio César, entregou uma carta assinada por várias entidades, entre as quais, Caixa de Assistência aos Advogados do Estado, sindicatos dos Policiais Federais, Civis, Militares e Bombeiros, Escola Superior de Advogados de Mato Grosso do Sul, Sindjus, Associação Brasileira de Odontologia, Famasul, Movimento de Combate à Corrupção e Movimento Popular de Campo Grande.

Comentários