Educação

Professores da rede estadual fazem ‘paralisação de advertência’ nesta terça

Os trabalhadores da rede estadual de ensino vão fazer manifestação na manhã desta terça-feira (30). Os educadores e administrativos fazem uma ‘paralisação de advertência’ para cobrar do governo do Estado, o cumprimento da Lei do Piso (Lei n.º 11.738/2008) e o reajuste dos administrativos.

De acordo com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), os trabalhadores farão ato em Campo Grande, às 8 horas, na rotatória do Parque dos Poderes, subindo pela Avenida Afonso Pena, na Avenida do Poeta, 200 metros antes de chegar na Secretaria de Educação do Estado.

Os professores cobram a o pagamento do reajuste de 7,64% do Piso Salarial Nacional, referente ao mês de janeiro deste ano. O aumento é garantindo por meio da Lei do Piso (Lei n.º 11.738/2008) e pela Lei Complementar Estadual n.º 200/2015. O governo do Estado segue em tratativas com a Fetems sobre o assunto. Na última segunda-feira (29), foi realizada reunião com o Secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis e o presidente da Fetems, Roberto Botarelli.

Foi proposto pelo governo do Estado, a garantia de que todos os professores que trabalham a partir de 20h semanais recebam ao menos o piso nacional – que prevê 40h de jornada e a "repactuação dos prazos para aplicação de reajuste sobre a Lei do Piso, com prorrogação para 2018, em virtude da queda da receita estadual bem como da necessidade de as contas estaduais se submeterem à Emenda Constitucional 77, de 18 de abril de 2017, que trata do limite de gastos. A proposta do Governo será levada pela Fetems à categoria.

Com relação aos administrativos, a reinvindicação é a incorporação do abono salarial de R$ 200, política de valorização salarial e o reajuste da categoria, o que esbarra na alegação do governador Reinaldo Azambuja de que seria preciso recompor as perdas com arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás natural.

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