Com ao menos três quadrilhas em ação, que estão aterrorizando os moradores da região sul do Estado desde junho deste ano, a Polícia faz uma operação para identificar as pessoas que repassaram "informações privilegiadas das vítimas" e até a possível participação de policiais corruptos no esquema.
Dessa maneira, o bando sabia ao certo, por exemplo, em qual fazenda estariam os veículos "encomendados" para roubar e ainda facilidade para atravessar a fronteira.
Segundo o diretor geral da Polícia Civil, Jorge Razanauskas Neto, a investigação está fundamentalmente "na facilidade que esses bandidos encontraram para agir e se eles são de outros Estados".
“Nós deslocamos homens do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e ainda temos os policiais das delegacias locais e a Polícia Militar, que atua de forma preventiva”, afirma o diretor.
Confronto - Há três dias, cinco integrantes de uma quadrilha que possui ligação com uma facção criminosa, foram mortos em confronto com a polícia. Além deles, acredita-se que mais 20 criminosos e receptadores de veículos roubados estejam envolvidos.
Dos mortos, o chefe do DOF (Departamento de Operações da Fronteira), coronel Edilson Duarte, diz que todos eram “soldados” do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele ainda ressaltou que o bando estava fortemente armado com pistolas de uso restrito do Exército.
Foragidos - Já na primeira semana do mês, uma quadrilha aterrorizou a município de Eldorado, a 447 quilômetros da Capital. A suspeita é de que cinco pessoas estejam envolvidas na sequência de crimes, marcados pela violência. Os autores teriam entre 19 e 23 anos e o mandante, seria um homem de 40 anos, o mais agressivo e suposto líder da quadrilha.
Eles são acusados de roubar um casal, trocar tiros com a Polícia, agredir um Guarda Municipal, roubar um vereador e fugirem após sequestrar o funcionário de uma fazenda e um caminhoneiro, tudo em dois dias.
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