Depois de 32 dias, Ronaldinho deixou a prisão em Assunção e passará a noite em um hotel. Após ter sua prisão domiciliar concedida, no fim da tarde desta terça-feira, o ex-jogador e o irmão, Assis, saíram da cadeia e foram até uma delegacia próxima. Ao deixar o local, o brasileiro foi abordado por um fã e autografou uma camisa do Grêmio (veja no vídeo abaixo). O torcedor estava com a camisa do Milan.
Ronaldinho foi para o hotel onde cumprirá a prisão domiciliar em um veículo da Polícia Nacional do Paraguai. Assis estava com uma máscara descartável protetora devido à pandemia do novo coronavírus. O ex-jogador do Barcelona não estava protegido e apenas agradeceu o apoio que tem recebido.
"Obrigado pelo carinho e pelas orações. Muito obrigado", disse Ronaldinho
Ronaldinho e Assis cumprirão a prisão domiciliar no Hotel Palmaroga, no centro histórico de Assunção. O hotel, cotado como quatro estrelas pelas publicações especializadas, possui 107 quartos, com diária média no valor de 64 dólares. O local fica a 3,3 km da cadeia onde os irmãos ficaram detidos, na Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai.
A direção do hotel já aceitou recebê-los, seguindo as condições impostas pelo juiz. Os dois irmãos brasileiros vão custear toda a estadia no hotel. Eles ficarão no local enquanto esperam o desenrolar do processo ao qual respondem por terem entrado no país com documentos adulterados, no início de março.
A defesa ofereceu uma caução de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,3 milhões), que já foram depositados no Banco Nacional de Fomento. O valor foi pago em juízo, como garantia de que os dois brasileiros não deixarão o hotel. Em caso de fuga, o dinheiro será resgatado pela Justiça paraguaia
A defesa dos irmãos declarou que tentarão agora a liberação definitiva de Ronaldinho e Assis. A decisão de reversão da prisão dos dois foi do juiz Gustavo Amarilla. Os dois brasileiros já tinham tido três recursos negados no processo.
A perícia nos telefones celulares de Ronaldinho e Assis, que começou no dia 18 de março, finalmente foi concluída. O Ministério Público do Paraguai informou ao GloboEsporte.com que "continua trabalhando na produção de provas" sobre o caso, que já teve 15 pessoas presas.
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