Começou nesta manhã, no distrito de Anhanduí, marcha de cerca de 400 pessoas de movimentos sociais e, principalmente, indígenas, na BR-163, rumo a Campo Grande.
O grupo não revelou o que pretende fazer na Capital. Mas, alguns integrantes admitiram que já têm definido algum tipo de ação em protesto a morte do indígena Oziel Gabriel, 35 anos.
“Estamos partindo para o tudo ou nada”, disse o terena João Adão, da aldeia Buriti. Revoltado com a morte de Oziel, o terena reclama da demora para a demarcação das terras indígenas no Estado. “Se isso não for resolvido a curto prazo, Mato Grosso do Sul que se prepare...”, insinuou o terena.
o grupo armou acampamento na margem da rodovia, a cerca de 40 quilômetros da Capital. A marcha vem lentamente pela estrada, porque há muitas mulheres, crianças e idosos. A expectativa é de que a caminhada seja retomada nesta terça-feira.
Ao saber da marcha, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviou agentes para organizar o trânsito, que ficou lento, com apenas uma pista livre para a passagem dos veículos.
fonte: Correio do Estado
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