########Por: Itaporã News
Com a finalidade de chamar a atenção das autoridades locais, estaduais e federais indígenas estão bloqueando a MS-156 que liga Itaporã a Dourados nesta quarta-feira (09/09), haja vista a falta de policiamento 24 hs e do clima de insegurança que a comunidade indígena está passando.
As paralisações estão ocorrendo nos dois sentidos e duram 30 minutos. A previsão é que o protesto ocorra até as 12h30. Na terça-feira (8), as lideranças haviam informado que a manifestação seria apenas para a entrega de panfletos explicando as reivindicações e que não haveria bloqueio.
A falta de segurança na reserva indígena é um problema antigo e alvo de constante reivindicação. Eles reivindicam o policiamento permanente, como acontece na cidade, e não paliativos e que a presença da Força Nacional, por exemplo, precisa ser frequentemente e não somente reforçada através de decretos do Ministério da Justiça.
De acordo com informações passadas por lideranças indígenas o bloqueio hoje ocorrerá até as 12h30, entretanto alertam para o fechamento da MS-156 por tempo indeterminado caso não seja implantada uma segurança permanente, haja vista a insegurança constante no interior da reserva desde que a Força Nacional concentrou forças nas áreas invadidas em Antônio João.
De acordo com o líder terena, Sílvio de Leão, a situação pode se estender ao Anel Viário, que dá acesso ao campus da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), aeroporto, bairros, quartel do Exército, distrito, áreas rurais e à BR-463 que leva à fronteira. De acordo com o Líder Indígena a situação só deverá ocorrer se caso nenhuma atitude seja tomada pelo governo federal ou estadual quanto à falta de policiamento.
De acordo com Silvio a aldeia precisa urgentemente de policiamento em tempo integral para coibir a ação de traficantes e assaltantes que vêm espalhando terror em meio às famílias terenas, caiuás e guaranis de Dourados já que "Estão invadindo as casas, espancando, assaltando, a violência doméstica aumentou e não poupa nem as crianças", conta Sílvio.
Comentários