PROBLEMAS

Saúde na emergência: População sofre com falta de remédios a escassez de leitos

Um dos setores mais problemáticos da cidade, a saúde precisará receber atenção especial do próximo prefeito para conseguir sair da área vermelha, que, na linguagem médica, significa risco de morte iminente. Os problemas envolvem desde falta de medicamentos simples e básicos, como paracetamol, até a necessidade de garantir na Justiça o direito a um leito em Centro de Terapia Intensiva (CTI).

O técnico e eletrônica Daniel Alves da Silva, 38 anos, mudou de casa para tentar garantir atendimento médico para a família - esposa e duas filhas. Até 2014 ela morava no centro, mas resolveu comprar uma casa no Bairro Coronel Antonino, para ficar mais próximo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) considerada por ele "a única que funciona mais ou menos".

"A minha filha mais velha tem problema no coração, nasceu com uma falha cardíaca e quando ela passa mal precisa de atendimento rápido. A única UPA que tem médico sempre e raio-x é do Coronel Antonino. Então resolvi morar perto dela. O problema é que a população da cidade inteira também sabe disso e "baixa" no mesmo lugar e por isso está sempre lotada"

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