BOM DE PAPO

Sedutor em rede social, rapaz iludia e dava golpes em mulheres da Capital

Conversas envolventes, promissoras, cargos de alto escalão. É dessa maneira que Carlos Roberto Pereira Júnior, 27 anos, se identificava e enganou pelo menos 10 mulheres em Campo Grande, nos últimos cinco anos. As vítimas eram seduzidas por meio do aplicativo de namoro Happn e para uma delas, o criminoso deixou prejuízo de R$ 120 mil, de acordo com a polícia.

A série de golpes veio à tona, ontem (28), depois de funcionária do setor de Recursos Humanos de empresa, de 30 anos, denunciar Carlos Roberto à polícia. Ela declarou que conheceu o rapaz há cerca de uma semana em aplicativo de namoro de celular. Carlos se apresentou como policial federal e manteve contato até quarta-feira (27), dia em que ele teria que pagar R$ 4 mil para a vítima do golpe, referente a compra de telefone celular. No entanto, o homem desapareceu.

"A vítima e Carlos vinham conversando desde a semana passada e, no domingo (24), o rapaz pediu a ela para comprar um iphone. O golpista falou que a conta corrente havia sido clonada e por isso estava bloqueada. Ainda, que os pais tinham viajado e precisava do iphone para instalar aplicativo da Polícia Federal, que só funciona no sistema Apple. Tendo em vista que teria que viajar no dia seguinte para trabalhar nas Olimpíadas do Rio de Janeiro", contou o delegado que registrou o caso, Juliano Biaccio.

Convencida, a mulher comprou o celular na segunda-feira e entregou nas mãos de Carlos, tendo sido este o primeiro e último contato, pessoalmente, com o golpista. A vítima disse que na quarta-feira, Carlos comentou que a conta bancária havia sido regularizada e mudou de assunto quando ela perguntou sobre o pagamento do aparelho. Depois disso, não conseguiu mais falar com o criminoso e denunciou o caso à polícia, ontem. Carlos foi preso em flagrante no começo da noite, na casa onde morava, no Bairro Tijuca.

OUTROS CASOS

Em consulta ao nome de Carlos Roberto, o delegado constatou que ele já havia sido autor de outros nove crimes de estelionato, praticados também contra mulheres e com a mesma estratégia. Uma das vítimas, o criminoso convenceu a lhe dar R$ 80 mil sob a alegação de que, supostamente, compraria automóvel Elantra. Além de outros objetos que fez a mulher comprar e rendeu para ela prejuízo de R$ 120 mil, de acordo com a polícia.

Além dos casos de estelionato, Carlos já esteve preso por furto e roubo. Ele ocupa provisoriamente cela da delegacia plantonista da Vila Piratinga à disposição da Justiça.

Conversas envolventes, promissoras, cargos de alto escalão. É dessa maneira que Carlos Roberto Pereira Júnior, 27 anos, se identificava e enganou pelo menos 10 mulheres em Campo Grande, nos últimos cinco anos. As vítimas eram seduzidas por meio do aplicativo de namoro Happn e para uma delas, o criminoso deixou prejuízo de R$ 120 mil, de acordo com a polícia.

A série de golpes veio à tona, ontem (28), depois de funcionária do setor de Recursos Humanos de empresa, de 30 anos, denunciar Carlos Roberto à polícia. Ela declarou que conheceu o rapaz há cerca de uma semana em aplicativo de namoro de celular. Carlos se apresentou como policial federal e manteve contato até quarta-feira (27), dia em que ele teria que pagar R$ 4 mil para a vítima do golpe, referente a compra de telefone celular. No entanto, o homem desapareceu.

"A vítima e Carlos vinham conversando desde a semana passada e, no domingo (24), o rapaz pediu a ela para comprar um iphone. O golpista falou que a conta corrente havia sido clonada e por isso estava bloqueada. Ainda, que os pais tinham viajado e precisava do iphone para instalar aplicativo da Polícia Federal, que só funciona no sistema Apple. Tendo em vista que teria que viajar no dia seguinte para trabalhar nas Olimpíadas do Rio de Janeiro", contou o delegado que registrou o caso, Juliano Biaccio.

Convencida, a mulher comprou o celular na segunda-feira e entregou nas mãos de Carlos, tendo sido este o primeiro e último contato, pessoalmente, com o golpista. A vítima disse que na quarta-feira, Carlos comentou que a conta bancária havia sido regularizada e mudou de assunto quando ela perguntou sobre o pagamento do aparelho. Depois disso, não conseguiu mais falar com o criminoso e denunciou o caso à polícia, ontem. Carlos foi preso em flagrante no começo da noite, na casa onde morava, no Bairro Tijuca.

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