Em dificuldades para fechar a chapa majoritária liderada pelo ex-governador André Puccinelli, o MDB desistiu da convenção marcada para o próximo dia 21, na Associação Nipo Brasileira, em Campo Grande.
A ideia é estender a data da convenção para homologação de candidaturas até que consiga reunir aliados de peso para o fechamento da chapa, em especial o DEM que tem como principal liderança o ex-prefeito de Dourados, Murilo Zauith.
As lideranças emedebistas temem isolamento durante a campanha eleitoral deste ano e, por isso, já desenham um plano B que seria indicar alguém do próprio partido como companheiro de palanque de André Puccinelli.
Dentro do partido comenta-se até a possibilidade de indicar a esposa de um dos deputados estaduais com base fincada no interior do Estado. A ideia, no entanto, só seria colocada em prática no último caso, ou seja, na eventualidade de Murilo optar em apoiar o projeto de reeleição de Reinaldo Azambuja.
OUTRA DATA
A justificativa no partido é que o adiamento da convenção do dia 21 foi reivindicada pela bancada estadual do MDB, que teria sugerido uma data a ser negociada pelo conjunto de partidos que estão formando a coligação.
O expediente com o requerimento teria sido encaminhado ontem a André Puccinelli, presidente da executiva regional.
Os parlamentares consideraram ser mais prático uma data comum, inclusive para efeito de registro das atas e da coligação. No documento apontam esta e outras razões para o pedido.
Além do prazo maior para a definição das candidaturas, os parlamentares da bancada estadual ponderam vantagens também para o lançamento dos candidatos majoritários num ambiente de fortalecimento e de união.
O pedido foi aceito e imediatamente o ex-governador retomou os contatos com as legendas que devem fazer parte da coligação visando a escolha de uma nova data. A previsão é de que ela seja anunciada já na semana que vem, depois que o MDB concluir a consulta aos partidos.
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