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Servidores recorrem ao Ministério Público por Câmara Livre

Insatisfeitos com a ocupação da Câmara de Dourados que completou um mês no domingo (4), servidores do legislativo acionaram o Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPE/MS) na manhã desta segunda-feira, em busca de uma solução para o problema. Eles querem o local livre dos integrantes do Movimento Popular Pelo Livre (MPPL), pois afirmam que não conseguem trabalhar desde o início dos protestos.

“A situação está complicada e não temos um expediente normal desde que o prédio foi ocupado, por este motivo viemos ao MPE pedir socorro”, disse Luciane Matsushima de Sousa, servidora. Segundo ela, o convívio entre funcionários e manifestantes nunca foi dos melhores. “Não estamos à vontade dentro do nosso ambiente de trabalho. Sempre que tentamos argumentar com eles, somos hostilizados”, destacou.

“Por outro lado eles estão sempre tranquilos, agindo como bem entendem. Nos sentimos incomodados porque sempre somos alvos de algum tipo de comentário constrangedor. Isso sem falar nas condições do prédio que está sujo e recentemente começaram a surgir alguns objetos quebrados, como portas de banheiros e uma mesa de mármore. Espero que isso seja resolvido logo”, relatou. Representantes do MPE vão agendar uma reunião para tratar o caso.

Por sua vez, os membros do MPPL disseram ao Dourados Agora em recentes entrevistas, que são um grupo organizado e que estariam cuidando do prédio e promovendo inclusive tarefas de manutenção como a limpeza dos banheiros e corredores. Eles também afirmam que sempre recebem educadamente todos os visitantes e que têm um bom relacionamento com os servidores. “Dizem isso da gente porque querem desmoralizar nosso movimento”, alegaram os estudantes.

OCUPAÇÃO

O Palácio Jaguaribe foi tomado pelo movimento após audiência pública sobre transporte coletivo realizada na noite do dia 4 de julho. Desde então eles estão acampados no plenário como forma de protesto. O grupo busca melhorias nos serviços de transporte e tem como principais exigências a redução na tarifa, passe livre e municipalização do setor. Até o momento as negociações com as autoridades estão avançando lentamente. Eles garantem que só saem do prédio após serem atendidos.

do Dourados Agora

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