O nível do rio Dourados começou a baixar na madrugada desta sexta-feira (11), e o sistema de captação de água funciona normalmente em Dourados, depois de ter sido invadido pela água na manhã de quinta-feira (10) e ser desligado por aproximadamente duas horas.

De acordo com o gerente da Sanesul, Paulo César Torraca, a parte alagada próxima ao local baixou aproximadamente 10 centímetros em três horas, no entanto o problema semelhante ao apresentado ontem por aqui, ocorre hoje na unidade de Fátima do Sul, cidade distante aproximadamente 40 quilômetros e por onde passa também o Rio Dourados.

“Graças a Deus o rio começou a baixar, de 2h até as 5h30 foram 10 cm que significam muito para que não ocorra mais problemas. As barricadas vão continuar, assim como vamos montar outras de concreto para que se o rio chegar a sete metros não seremos atingidos. Mas a situações complicou em Fátima do Sul, a enchente de Dourados seguiu para o município vizinho e estamos aqui trabalhando para que água não entre dentro do poço”, explicou Torraca.

Ele disse ainda que a enchente que atingiu a unidade de Dourados, foi por conta das chuvas do final de semana em Ponta Porã. Como em seguida o volume de água no município também foi grande, contribuiu para que ocorresse a cheia em Dourados.

“A cheia eu acredito que atingiu Dourados, devido a chuvas de Ponta Porã no fim de semana, e o rio seguiu seu curso e quando aqui também teve um grande volume na quinta, contribuiu, mas estamos estabilizados, apesar do clima apresentar mais chuva nos próximos dias, acredito que não serão com tanta intensidade como antes”, falou.

Na manhã desta sexta, o gerente juntamente com uma equipe está em Fátima do Sul, realizando os trabalhos de contenção para que a água não chegue até o poço responsável pelo abastecimento de água na metade da cidade.

O volume está quase ultrapassando uma ponte na entrada da cidade, segundo Paulo, um parque aquático localizado na entrada da cidade está completamente inundado, algumas casas nas proximidades também foram inundadas.

“A situação aqui está bem complicada, não me lembro de ter acontecido algo parecido antes, estamos montando barricadas e tentando drenar parte da água para que não entre dentro do poço, se não será necessário desligar e o abastecimento de água em uma parte da cidade pode ser comprometido, mas estamos trabalhando para que isso não aconteça”, completou o gerente.