O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou hoje de manhã, em caráter liminar, o pedido da defesa de Gilmar e Andréia Olarte, presos na segunda-feira (15) em operação do Grupo Armado de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) contra lavagem de dinheiro.
O pedido do casal foi analisado pelo Ministro Antonio Saldanha Palheiro, da 6ª Turma do STJ e a decisão de negar o habeas corpus saiu por volta da 9h30.
Apesar da negativa, o casal Olarte, o corretor de imóveis Ivamil Rodrigues e o empresário Evandro Farinelli podem deixar a prisão nas primeiras horas de sábado (20) porque o prazo da prisão preventiva expedida pela Justiça vence às 0h.
Se o Ministério Público Estadual (MPE) não se manifestar sobre prorrogação do prazo da prisão, os quatro devem deixar o Presídio Militar, onde está Gilmar Olarte, o Centro de Triagem, onde estão Ivamil e Evandro e a Delegacia Especializada no Combate ao Narcotráfico (Denar), onde está detida Andréia Olarte.
OPERAÇÃO ADNA
Na operação deflagrada na segunda-feira (15), foram presos Gilmar e Andréia Olarte, Ivamil Rodrigues e o empresário Evandro Farinelli. Todos foram detidos depois de expedição de mandado de prisão preventiva, que vence no sábado (20).
Em relação a Andreia Olarte, a suspeita é de que ela estaria comprando bens e registrando em nome de outras pessoas. O período apurado refere-se a março de 2014 a agosto de 2015, quando o marido dela, Gilmar Olarte (Pros), estava no cargo de prefeito de Campo Grande.
Nesta operação são apurados crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.
Andréia Olarte, que pretendia candidatar-se a vereadora nesta eleição, ficou de fora do registro do Pros. Antes de ser levada para delegacia, na segunda-feira, ela afirmou que sua detenção tratava-se de "perseguição política".
A ex-primeira dama de Campo Grande afirmou que não há provas contra ela e o marido. Em depoimento, Olarte disse que tem como provar sua inocência e que os bens do casal foram declarados à Receita Federal.
Comentários