O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, nesta quarta-feira (7), pedido da defesa de Gilmar Olarte, prefeito afastado de Campo Grande, que está solto desde a madrugada de ontem (7). A decisão não tem efeito legal para reconduzir Olarte para a prisão, mas revela, que se caso o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) tivesse solicitado nova prisão ou extensão do prazo da preventiva, Olarte poderia continuar no presídio.
O indeferimento do pedido de habeas corpus feito pela defesa de Olarte foi divulgado no site do STJ, mas não é possível consultar o teor do despacho do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca.
A expectativa é que os detalhes do indeferimento sejam divulgados nesta sexta-feira (9).
PRISÃO
Gilmar Olarte saiu da cadeia na madrugada de ontem (7) porque o prazo da prisão preventiva, que é de cinco dias, expirou. Na noite da terça-feira, o desembargador responsável pelo caso, Luiz Carlos Bonassini, indeferiu pedido da defesa para soltura do vice-prefeito.
No entanto, Olarte teve de ser solto porque o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) não solicitou nova prisão ou aumento do prazo da preventiva.
Depois de deixar o presídio e falar em confiança na Justiça, Olarte foi recebido em casa pela família e por fiéis da igreja. Com cânticos e louvores, os amigos comemoraram a volta do vice-prefeito para casa.
DEPOIMENTO
Na manhã desta terça-feira (6), Gilmar Olarte foi conduzido por policiais militares em um camburão para a sede do Gaeco para prestar depoimento ao promotor Marcos Alex Vera.
Sem falar com a imprensa, ele entrou na sede do grupo de investigação do Ministério Público por volta das 9 horas e um dos advogados dele, Jail Azambuja, disse que ele não falaria com repórteres.
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