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‘Tornado’ destrói e arranca árvores e telhados de restaurante, posto e empresa

Um ‘tornado’ causou destruição e apavorou funcionários e clientes do Posto Estação Santa Maria ao arrancar árvores, destelhar o restaurante e a borracharia do estabelecimento, arrancar cerca de uma dezena de árvores e destruir parcialmente o telhado de uma construtora. O fenômeno aconteceu na manhã deste domingo às margens da BR-262, na saída para Três Lagoas, a aproximadamente 20 quilômetros do Centro da Capital.

“Vi um funil vindo, um redemoinho preto”, relatou o empresário Jorge Fernandes, 53 anos. O ‘tornado’, fenômeno de uma coluna de ar de forma violenta e potencialmente perigosa e com rajadas de 65 a 180 quilômetros por hora, demorou aproximadamente cinco minutos.

“Não deu tempo nem de pensar”, contou a esposa de Jorge e cozinheira do restaurante, Tereza Silva Fernandes, 52 anos, que estava preparando o almoço com outras duas mulheres. Apavorada, as mulheres começaram a fechar portas e janelas, mas não conseguiram evitar o pior

O telhado do restaurante foi totalmente arrancado, janelas ficaram quebradas e até houve queda de parte da laje na cozinha. “Entrei em desespero e comecei a chorar”, contou Tereza, que se protegeu debaixo da laje do restaurante. A família assumiu o estabelecimento há 15 dias.

“Nunca vi. O vento era forte, forte demais”, contou o frentista José Izaltino Custódio, 47 anos, que já enfrentou um destelhamento em Bataguassu. “Parecia um redemoinho”, contou. Ele ajudou um cliente idoso, que acabou sendo derrubado por uma geladeira.

“Vi tambores voando, fiquei com tanto medo e me assustei tanto, que estou com dor de cabeça até agora”, contou a frentista Keiti Aline Uriel Olivares, 29 anos, que se escondeu na conveniência com outros dois clientes. Ela contou que só tinha visto coisa parecida com um ‘tornado’ antes, na televisão.

Destruição

O cenário no posto é de destruição. O ‘tornado’ começou destruindo uns pés de eucalipto e algumas árvores na lateral do estabelecimento. Depois, arrancou o telhado da borracharia e chegou ao restaurante, com área construída de 400 metros quadrados. “Veio deitando as árvores”, relatou Jorge.

Depois destelhou o restaurante, onde as janelas também tiveram os vidros quebrados. O banheiro tinha terra até próximo do teto. Um pé de limão galego foi arrancado do chão como se tivesse sido retirado com a mão, relatava um dos proprietários, assustado com a força do vento.

Em seguida, o vendaval destruiu o telhado da Intercola Terraplanagem, localizada ao lado do posto de combustível.

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