Vereadores de Campo Grande pretendem vetar proposta, que ainda nem chegou à Câmara Municipal, de reajuste do IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana) para 2016. O prefeito, Alcides Bernal (PP), disse em setembro que o imposto poderá sofrer reajuste para aumentar a arrecadação, mas ainda não levou ao legislativo nenhum documento neste sentido até o momento.
Para Edil Albuquerque (PMDB), a Prefeitura deve arrumar um jeito melhor de ampliar as receitas, sem alterar o preço do imposto. “Esse aumento, na verdade, iria resultar na queda de arrecadação. Muitas pessoas que pagam seus impostos não teriam mais condições, o que aumentaria a inadimplência”, disse durante a sessão desta quinta-feira (8).
O vereador aproveitou para dizer que a administração municipal precisa se preocupar mais com o assunto e arrumar outras formas de arrecadar. “Em 2014, foram arrecadados R$ 202 milhões. Em 2015, R$ 215 milhões. A arrecadação não caiu”, completou, reforçando que a Prefeitura cancelou contrato com a empresa RDM, que cobrava 10% de comissão para cobrar atrasados.
Coringa (PSD) já propõe audiência pública para discutir o assunto. “Sugiro que este dinheiro saia dos mais de 15 mil lotes invadidos pela cidade. O certo é regularizar a situação para que estas pessoas paguem impostos, ao invés de onerar quem já paga. No bairro Moreninhas e Chácaras da Mansões, por exemplo, conheço pessoas que moram na região há anos e que têm vontade regularizar a situação do terreno”. (Com supervisão de Waldemar Gonçalves)
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