Dourados teve um caso notificado de óbito fetal/neonatal sugestivo de infecção associação ao Vírus Zika e duas confirmações de síndrome congênita associada à doença. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde e foram divulgados nesta quinta-feira (12). 

Eles constam no Boletim Epidemiológico – Síndromes Congênitas Associadas ao Vírus Zika e Outras Etiologias Infecciosas (STORCH+Z), Mato Grosso do Sul, 2015-2019.

“A partir da epidemia de vírus Zika, que afetou gravemente o nordeste do Brasil no primeiro semestre de 2015, médicos da região observaram a forte associação de malformações congênitas e condições neurológicas com a infecção pelo vírus Zika durante a gestação, levantando à necessidade do monitoramento integrado das malformações congênitas decorrentes de infecções durante a gestação e ampliando o acrônimo STORCH com adição do vírus Zika (Z) – STORCH+ZIKA”, pontua a publicação.

Com base no monitoramento das notificações realizado no Estado pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/MS), foram notificados 10 óbitos fetais/neonatais sugestivos de infecção associação ao Vírus Zika, 4 em Campo Grande, um em Novo Horizonte do Sul, dois em Tacucu, um em Sonora, um em Três Lagoas, e um em Dourados. No caso douradense, houve confirmação por outras etiologias infeccionas e por zika vírus.

Além disso, os municípios com casos confirmados de síndromes congênitas associadas ao Vírus Zika foram Campo Grande (9), Paranaíba (1), Dourados (1), Caarapó (1), Rio Verde de Mato Grosso (1), e Camapuã.

Quanto à situação das síndromes congênitas associadas ao Vírus Zika e outras etiologias infecciosas (Storch+Z), entre 2015 e 2019 Mato Grosso do Sul notificou 73, das quais 32 foram confirmadas para Storch+Z, outras 32 descartadas, 4 seguem como prováveis e 4 inconclusivos.

Dourados notificou 15, dos quais 4 confirmados para Storch+Z, e 11 descartados.