Pelo segundo ano consecutivo, Mato Grosso do Sul foi o primeiro no ranking dos estados que exportam carne de peixe para outros países. Em 2019 foram 901 toneladas enviadas ao mercado externo, o que representa 85,6% do total exportado no país, segundo dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
Os números compilados pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) mostram que o volume em toneladas exportadas subiu 32% no ano passando. Além disso, Mato Grosso do Sul aumentou em 26% o faturamento com a venda do peixe ao mercado externo, na comparação de 2019 com 2018.
O faturamento brasileiro com as exportações de carne de peixe somou U$ 5,6 milhões em 2019, sendo o Mato Grosso do Sul responsável por 94,3% do total. Para se ter ideia da força da piscicultura no Estado, o segundo no ranking é o Paraná com apenas 2,7% do faturamento anual do país, mesmo tendo aumentado consideravelmente sua participação no mercado de peixes em 2019.
Os números são referentes a tilápia, a principal espécie produzida no Brasil e o forte desempenho de Mato Grosso do Sul se deve à política de atração de investimentos implantada pela atual gestão estadual, com o investimento das industrias Geneseas e Tilabrás em empreendimentos na Costa Leste.
Instalada em Aparecida do Taboado, a Geneseas tem 90% da produção destinada ao mercado externo e inaugura a duplicação da unidade nos próximos meses, podendo chegar a abater 100 mil unidades por dia. A indústria da Tilabrás, em Selvíria se encontra em fase de obras.
Recentemente o frigorífico de peixes Mar e Terra, em Itaporã, foi vendido ao grupo Paturi Piscicultura Agroindustrial, com planos de expansão da unidade. Em novembro a Semagro entregou um certificado de adesão ao SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal) para a Samak pescados, que pretende elevar a produção para 7 mil quilos/dia em Angélica.
Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que o Mato Grosso do Sul que estes são frutos da política de desenvolvimento pautada na atração de empresas. “Nos últimos anos investimos no aumento da piscicultura por acreditar na importância de diversificar a economia e temos bons resultados, como este, que demonstram um setor estruturado, forte e com potencial para continuar crescendo”, afirma.
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