Mato Grosso do Sul

MS registra 7,8 mil novos empregos e construção civil tem saldo negativo

O setor de serviços foi o que mais empregou nos sete primeiros meses do ano, com 4.482 vagas, seguido da agropecuária, com 2.243 empregos gerados

Construção mais demitiu que empregoufoto - Marcos Ribeiro Construção mais demitiu que empregoufoto - Marcos Ribeiro

Mato Grosso do Sul gerou um saldo de 7.858 novas vagas de emprego no acumulado de janeiro a julho de 2018, resultado superior ao mesmo período de 2017, quando foram gerados 3.850 novos empregos formais. É o que o mostra os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem.

De acordo com os dados do Caged, o setor de serviços foi o que mais empregou nos sete primeiros meses do ano, com 4.482 vagas, seguido da agropecuária, com 2.243 novos postos de trabalho. Em terceiro lugar vem a indústria, que ofertou 1.031 oportunidades. O comércio foi o que mais demitiu que contratou trabalhadores nesse período, permanecendo com saldo negativo de menos 494 vagas.

No acumulado dos últimos 12 meses, há uma tendência de recuperação de novas ofertas de emprego com carteira assinada este ano na maioria dos setores, com exceção da construção civil, que amargou com a redução de investimentos imobiliários. No acumulado do ano a construção civil contratou 17,7 mil trabalhadores e demitiu outros 21 mil, saldo negativo de menos 3,2 mil.

O município de Campo Grande apresentou o melhor resultado com geração de 2.161 novos postos de trabalho de janeiro a julho, seguido de Naviraí com 614 novos postos de trabalho, Ponta Porã com 406 e Dourados com 355. O pior resultado verificado foi para Três Lagos, com acumulação negativa de perda de 808 postos de trabalho. O município contratou 8.061 trabalhadores e demitiu outros 8.869 nos sete meses deste ano.

Brasil

O País gerou de janeiro a julho 448.263 empregos com carteira assinada, apontam os dados do (Caged). Somente em julho foram 47.319 postos de trabalho. O resultado é o melhor dos últimos seis anos para o mês.

Já nos últimos doze meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 286.121 postos de trabalho formais. Com resultado de julho, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38,317 milhões de vagas, contra 38,030 milhões no mesmo mês do ano passado.

Ao todo, em 2017, economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho formais, ou seja, registrou mais demissões do que contratações. O ano passado foi o terceiro ano seguido em que houve mais demissões. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos.

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