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Pré-sal foi responsável por 54% da produção de petróleo e gás em março

Em todas as bacias, a produção de petróleo foi de 2,557 milhões de barris por diaDivulgação/Governo de São Paulo Em todas as bacias, a produção de petróleo foi de 2,557 milhões de barris por diaDivulgação/Governo de São Paulo

Foram produzidos 2,557 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), uma redução de 2,3%, na comparação com o mês anterior e aumento de 0,3%, se comparada com março de 2017.

O decréscimo já era esperado em virtude de paradas programadas de manutenções de equipamentos nas plataformas nos campos de Peregrino, na Bacia de Campos, e Lula, na Bacia de Santos.

Já a produção de gás natural totalizou 107 milhões de m³ por dia, uma redução de 2,6% em comparação ao mês anterior e aumento de 5,6%, se comparada com o mesmo mês de 2017.

O decréscimo ocorreu em função de paradas de manutenções nas plataformas nos campos de Lula, na Bacia de Santos, e Peroá/Cangoá, na Bacia do Espírito Santo.

Os dados de produção de março estão disponíveis na página do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP.

A produção do pré-sal em março totalizou 1,745 milhão de boe/d, uma redução de 1% em relação ao mês anterior, e correspondeu a 54% do total produzido no Brasil.

Foram produzidos 1,396 milhão de barris de petróleo por dia e 55 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 83 poços.

Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.

Aproveitamento do gás natural O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de março alcançou 96,9% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 57,2 milhões de metros cúbicos por dia.

A queima de gás totalizou 3,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 7,6% se comparada ao mês anterior e de 4,1% em relação ao mesmo mês em 2017.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 832 mil bbl/d de petróleo e 34,8 milhões de m3/d de gás natural.

Os campos marítimos produziram 95,5% do petróleo e 83,4% do gás natural. A produção ocorreu em 7.584 poços, sendo 710 marítimos e 6.874 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,9% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.079. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 97.

A FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula, foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 148,8 Mbbl/d por meio de 8 poços a ela interligados.

A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 33 poços a ela interligados, produziu 7,8 MMm3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Em março de 2018, 300 áreas concedidas e uma de partilha, operadas por 30 empresas, foram responsáveis pela produção nacional.

Destas, 71 são marítimas e 230 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 117,8 mil boe/d, sendo 93,3 mil bbl/d de petróleo e 3,9 milhões de m³/d de gás natural.

Desse total, 112,9 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,9 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 379 boe/d em Alagoas, 2.231 boe/d na Bahia, 45 boe/d no Espírito Santo, 2.073 boe/d no Rio Grande do Norte e 194 boe/d em Sergipe.

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