Pode parecer que não, mas jogar é um assunto sério. Diversos psicólogos já destacaram que jogar é uma fonte de desenvolvimento, principalmente para crianças
Jogar em português não contempla o sentido de atuar, interpretar, que línguas como francês e inglês apresentam. "Play a role" ou "jouer un rôle" podem ser traduzidas como "interpretar um papel". Muitos dizem que a vida é um eterno jogo, pois tem regras e se baseia na interação social. Quando jogamos, estamos atuando, assim como quando vivemos. O psicólogo pioneiro neste assunto, Lev Vygotsky, uma vez já declarou que é jogando que as crianças mais se desenvolvem.
Há um estudo clássico de uma psicóloga norte-americana chamada Mildred Parten, no qual ela observa seis tipos diferentes de jogos que as crianças desenvolvem dos 2 aos 5 anos. Confira 6 tipos de jogos que desenvolvem o cérebro de uma criança:
Jogos devolutos
A criança está relativamente estacionária e parece estar realizando movimento randômicos sem propósito aparente. Um estilo de jogo infrequente.
Jogos solitários
A criança está completamente imersa em sua própria brincadeira e parece não notar que há outros meninos (as) ao seu lado.
Jogos observadores
A criança está somente interessada em assistir outras jogando. Ela não quer se juntar. Pode ser que ela até faça perguntas ou fale com seus companheiros, mas a atividade principal é assistir.
Jogos paralelos
A criança imita outras crianças, mas não necessariamente se comunica com elas. Por exemplo, elas podem usar o mesmo brinquedo.
Jogos associativos
Nesta fase, as crianças estão mais interessadas em seus semelhantes do que em seus próprios brinquedos. Esta é a primeira categoria que envolve forte interação social entre as crianças que brincam.
Jogos cooperativos
Alguma organização entra nas brincadeiras nesta fase. Por exemplo, o jogo tem um objetivo e as crianças normalmente adotam papéis e atuam como um grupo.
Fonte: Universia Brasil
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