O Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) decidiu exigir comprovante de vacinação contra Covid-19 para que docentes, técnicos administrativos e estudantes possam participar de atividades didático-pedagógicas presenciais.
Consenso entre conselheiros durante reunião que durou mais de oito horas, essa decisão também prevê que para viabilizar a identificação e o levantamento do número de servidores e estudantes que ainda não estão imunizados, a volta das atividades presenciais de ensino de graduação vai ser adiada, de 1º de fevereiro para o dia 15 do próximo mês.
“Com a aprovação da exigência do chamado ‘passaporte vacinal’ no dia de hoje, a Reitoria fará o levantamento do quadro de imunização dos acadêmicos. Até o dia 4 de fevereiro, todos estudantes de graduação da UFGD deverão enviar o comprovante de vacinação por meio de formulário eletrônico específico. Aqueles alunos que não estiverem com o esquema vacinal completo terão seu curso trancado até a regularização”, detalha nota enviada pela assessoria de imprensa da universidade.
Especificamente sobre o adiamento da volta às aulas presenciais, o Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura também levou em consideração o aumento de casos de contaminação pela Covid-19 em Dourados, bem como a crescente no fluxo de pessoas hospitalizadas na cidade.
“Um dos temas que foi mais longamente debatido entre os conselheiros foi, justamente, sobre o perigo que a retomada presencial poderia representar, especialmente para estudantes e servidores dos grupos de risco. Várias propostas foram debatidas, e o CEPEC votou por permitir que tanto alunos como professores com comorbidades possam solicitar atividades de ensino remoto”, detalhou a instituição.
Outras medidas sugeridas pelos conselheiros dizem respeito à superlotação dos coletivos que levam alunos para a Unidade 2 da UFGD. “A Reitoria informa que já se comunicou com os órgãos competentes via ofício, mas que nos próximos dias terá agenda presencial com os gestores da Medianeira e com representantes da AGETRAN, visando debater sobre o grande fluxo de estudantes que chegará à cidade nos próximos dias”, informou a universidade.
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