Depois de fazer rápidas participações em duas novelas da Rede Globo, “Amor à Vida” e “Em Família”, a campo-grandense Beatrice Sayd, de 36 anos, comemora um contrato com a emissora para viver Carla, copeira da vilã Beatriz (Glória Pires), em Babilônia.
A personagem dela ainda não apareceu, mas, no Facebook, a atriz já compartilhou uma foto dos bastidores, onde está caracterizada, de uniforme, e ao lado da veterana, que tem mais de 40 anos de carreira.
“Com a patroa”, escreveu. Ao Lado B, por telefone, completou: “Nunca imaginei, nem nos meus maiores sonhos, que um dia fosse contracenar com ela”. Os amigos comemoraram, parabenizaram, desejaram sorte, mandaram boas vibrações.
Ela agradece, mas, bastante sensata, faz uma observação: “Eles ficaram felizes porque sabem o quanto a gente batalha no dia a dia para essas coisas aconteceram. São pessoas próximas, que torcem por mim. A galera cria uma expectativa que é engraçada. A TV desperta isso nas pessoas, diferente do teatro”, compara.
A rotina no Rio de Janeiro, onde mora desde os 18 anos, praticamente não mudou. “Está normal. A personagem é pequena e o volume de gravação ainda é tranquilo”, conta, ao dizer que foi convidada para interpretar Carla no final de agosto do ano passado, mas só começou a gravar há três semanas. Segundo ela, a maior parte das cenas foram rodadas no estúdio que reproduz a casa de Beatriz na trama. Apenas uma externa, em Agra dos Reis, foi feita até agora.
Beatrice está feliz, mas não parece nenhum pouco deslumbrada. “Não tem como ser diferente. […] É um trabalho. Muitas portas se abrem e muitas coisas facilitam, mas transformar algo tão bonito e desafiante em vaidade e egocentrismo não é o caminho”, defende.
“Continua com o meu teatro, mas estou muito feliz de fazer TV e, daqui a pouco, quero começar a fazer cinema. Acho que dá para trabalhar em todos os setores”, acrescenta.
A atriz, que se formou pela Casa de Artes Laranjeiras, nasceu dos palcos e, antes de conquistar um espaço – mesmo pequeno - no horário nobre da TV, batalhou bastante. “Valsa nº 6”, de Nelson Rodrigues, foi o último espetáculo em que ela atuou para, depois, se dedicar à telinha.
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