Para sempre vencedor conta a história de Rick (Sean Faris), um boyzinho que acha que tem o mundo a seus pés. Mas, na verdade, é só mais um adolescente cheio de problemas. Ele é capitão de seu time de Rugby, cujo Treinador é seu próprio pai.
Seu pai tem várias espectativas em cima do filho, jogando a própria amargura de não ter sucesso nas costas de Rick, obrigando-o a ser um vencedor (?). O problema é que o time de Rick continua perdendo para o rival, Highland Rugby.
Para fugir de tudo isso, Rick bebe muito, fruto de más influencias também. Ele e a namorada, completamente embriagados, decidem dar uma voltinha de carro. Claro que o passeio não acaba nada bem e Rick só não é preso por um único motivo: ainda não tem dezoito anos.
Assim, enquanto Rick for menor de idade, ele fica sob a supervisão de Marcus, o diretor de um internato juvenil. Rick cai na negação, na falta de vontade de participar. Se fecha e faz todo o tipo de travessuras.
Marcus lhe diz então que o tempo que ele fica no internato e o seu futuro (liberdade condicional ou prisão) dependem da boa avalição dele em seu comportamento. E depois disso, pede que ele entre no time Highland Rugby.
Se convencendo de que, estando lá, poderá espionar as táticas inimigas, Rick aceita a proposta de Marcus.
É aí que ele conhece o treinador Gelwix (Gary Cole). E este treinador, e todo o time, mudam a sua vida.
Parecia ser aquele filme estilo clichezão, que tenta mudar a sua vida através de algum tipo de mensagem. Mas, na verdade, é somente um relato de uma história que realmente aconteceu. É a história de Gelwix e seu jeito de treinar seus jovens jogadores de Rugby.
Gelwix diz no próprio filme, que ele não tenta fazer um time vencedor. Ele quer construir jovens vencedores, que serão para sempre fortes. Não só no campo, mas na vida.
De todas as partes, a mais tocante é quando Rick, muito amadurecido, vira para o pai e diz: “Eu preciso te perdoar”. Aí você vê aquele homenzão deixar correr uma única lágrima. Amolece qualquer um.
Além de tudo isso, ainda nos apresentam a uma cultura muito interessante, o Haka, uma dança dos Maori, uma tribo/um povo(?) havaiano(a). O Haka é uma dança de guerra que os jogadores de Rugby fazem antes de cada jogo. E tem também a expressão: Kia Kaha. Rick vive dizendo isso depois de conhecer o treinador. Significa “sempre forte”… Mas não é simplesmente isso… Kia é um encorajamento para você perseguir algo almejado, no caso da frase, força. É mais do que “sempre”, é “vai lá, seja forte”.
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