O primeiro Som da Concha de 2017 traz para a população sul-mato-grossense a banda Tonho sem Medo e o bluesman de Mato Grosso do Sul, Zé Pretim. O show será neste domingo (15), às 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles que fica no Parque das Nações Indígenas. A entrada é de graça.
A banda Tonho sem Medo tem como seu embrião o município de Bandeirantes (MS). Para o Som da Concha, vai interpretar músicas autorais, como "Isadora" e "Não quero mais", e também músicas de artistas e bandas renomadas como Creedence, Rolling Stones e Eric Clapton.
Fundada no final do ano 2002 por Nelinho Karkará e Jefferson Pandeiro, a Tinho Sem Medo começou com apenas guitarra, violão e percussão, para depois tomar forma de uma banda. No começo o nome era Destilados, mas um tempo depois se transformou na atual Tonho sem Medo.
Passaram pela sua formação diversos integrantes. Apesar de um hiato de cinco anos entre 2009 e 2014, quando os integrantes seguiram outros caminhos, no ano de 2014 voltaram sedentos de rock and roll com a seguinte formação: Nelinho Karkará (guitarra), Zé Neto (bateria), Sérgio Saito (baixo) e Plínio Zappah (vocal) com a influência das décadas de 50, 60 e 70. Ao tocar músicas de outros artistas a banda emprega sua singularidade, fazendo com que os "covers" não sejam os mesmos nas apresentações.
Nas andanças da banda, os integrantes tocaram em várias cidades do Estado, em bares, casas noturnas, eventos motociclísticos, academia de ginástica, Sarau do Zé Geral e até casamentos. Tudi isso sem contar as diversas festas de amigos pelo simples fato de comemorar a vida. Organizaram ainda o primeiro festival de rock em Bandeirantes-MS intitulado "Rock na Praça", montando bandas apenas com moradores do município.
Zé Pretim
José Geraldo Rodrigues, o "Zé Pretim", se apresenta com a banda formada por Luis Ávila (guitarra), Zé Fiuza (bateria) e Fernando Salles (baixo). Para o Som da Concha, o músico vai apresentar músicas características da região, como Trem do Pantanal, Vida Cigana, e clássicos já consagrados da música brasileira, como Chico Mineiro, Rio de Lágrimas, Asa Branca, além de "What a Wonderful World" e "Walking Blues".
Nascido na cidade mineira de Inhapim no ano de 1954, Zé Pretim aprendeu a tocar violão na roça, observando os mais velhos a tocar, até que um dia ganhou o seu primeiro violão, o qual segundo ele mesmo conta, ao ser desafiado a "tirar de ouvido" a introdução da música "Menino da Porteira".
Quando adolescente, por volta de 1971, a família se mudou para o antigo Estado do Mato Grosso. Primeiramente em Rondonópolis, e finalmente se fixando em Campo Grande (MS). Zé Pretim já possuía uma certa habilidade no instrumento, e começou a tocar pelos clubes, bares e lanchonetes da futura Capital do Mato Grosso do Sul. Seu nome ficou conhecido pela cidade, quando começou a receber convites para tocar nas bandas mais conhecidas, primeiramente o Zutrik, e posteriormente no Euphoria.
Nos anos 80, Zé Pretim assumiu identidade solo e desenvolveu um estilo pessoal de tocar que carrega uma mistura do Blues com as músicas caipiras que aprendeu desde criança na roça: moda de viola, forró, música romântica, entre outras. Posteriormente passou a fazer o mesmo com as músicas sul-mato-grossenses que conheceu, com destaque para as releituras de "bluesy", "Trem do Pantanal" (G. Roca / P. Simões) e o clássico de Luiz Gonzaga "Asa Branca". Esta última, chamou a atenção da jornalista Mariana Godoy, que o levou até o Jô Soares.
Os shows começam às 18 horas e a entrada, como sempre, é franca. O público poderá conferir também o Território Criativo, onde funcionará a Feira Bocaiúva, uma reunião de artistas que vendem seus produtos, além de praça da alimentação. A Concha Acústica Helena Meirelles fica no Parque das Nações Indígenas, na Rua Antonio Maria Coelho, 6000, em Campo Grande.
Mais informações pelo telefone (67) 3314-2030.
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