Bracistas que representaram Mato Grosso do Sul no Campeonato Brasileiro Interclubes de Luta de Braço voltaram de Indaiatuba (SP) com nove vagas garantidas para o Mundial da modalidade, que acontece em setembro, na Polônia. A sulmato-grossense Chris Regiane, 50 anos, foi novamente o destaque da delegação, ela faturou seis das nove medalhas de ouro conquistadas pelo Estado, e com o resultado garantiu a vaga para disputar o décimo mundial da carreira.
A delegação chegou ontem a Campo Grande trazendo 19 medalhas na bagagem, sendo nove de ouro, seis de prata e quatro de bronze. Nos pesos 55 a 60 kg, Chris Regiane mostrou que é a melhor bracista do país. Ela venceu nos dois braços nas categorias sênior até 55 kg, e também ficou em primeiro lugar na máster (acima dos 40 anos) e portadores de deficiência física, até 60 kg. No masculino, Emídio Rodrigues Júnior ganhou nos dois braços até 90 kg e Edmilson Ajala venceu no braço esquerdo, no peso até 80 kg, ambos na categoria máster.
“Aqui no Brasil não tenho adversária. Hoje posso desafiar qualquer atleta na minha categoria. Cheguei ao topo, graças a muito treino. Já no Mundial tenho muito a conquistar ainda, a minha meta neste ano é disputar a competição e conquistar cinco medalhas de ouro, para isso espero contar com apoio de todos”, disse Chris, em visita ao jornal O Estado.
Com a vaga no Mundial, os três bracistas correm atrás de patrocínio para poderem disputar a competição. A CBLBH (Confederação Brasileira de Luta de Braço e Halterofilismo) não banca o transporte, hospedagem e alimentação. As despesas são por conta dos atletas. Para ir a Gdynia, na Polônia, cada atleta deve desembolsar R$ 5 mil. Segundo Chris, o desempenho do Estado poderia ter sido melhor em Indaiatuba se não fossem os erros de arbitragem. A reclamação se deve a uma falha cometida pelo juiz na final disputada pelo sul-matogrossense Carlos Alves Dias. O bracista terminou com a medalha de prata, na categoria sênior, até 75 kg. “Infelizmente, temos que lutar contra os árbitros e atletas de São Paulo. Temos que ser melhores três vezes”, se queixa a lutadora.
Mais dois bracistas conquistaram medalha de prata. Edmilson Ajala ficou em segundo lugar no braço direito, na máster, até 80 kg, e Emanuel Henrique, foi vice-campeão no sub-18, no braço direito, peso 80 kg. Eduardo Ferreira, de Três Lagoas, no máster, até 90 kg e Augusto Alves, no sênior, até 60 kg, conquistaram cada um as outras duas medalhas de bronze.
fonte: Gazeta MS
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