Se ainda restava alguma dúvida sobre a força do Corinthians, ela acabou com a vitória por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras, nesta quarta-feira, na casa do arquirrival. Organizado, frio e letal, o Timão obteve uma vitória tão grande capaz de colocá-lo, de uma vez por todas, como o grande favorito ao título brasileiro. Um triunfo histórico no centésimo ano do Dérbi. Do lado verde, a fraca atuação diante de 39.091 torcedores pressiona Cuca e a equipe a responderem, principalmente na Taça Libertadores.
COMO FICA?
O Corinthians tem agora 35 pontos em 39 possíveis (aproveitamento de 89,7%) e fica em uma cômoda condição na liderança do torneio. Santos e Flamengo dividem o segundo lugar, com 23, mas os cariocas ainda jogam contra o Grêmio, nesta quinta, no Rio de Janeiro. O Palmeiras aparece em sexto, com 19, já bem distante da disputa pelo título.
28 JOGOS SEM PERDER
Sem perder desde março, quando foi batido pela Ferroviária, o Corinthians acumula 27 partidas de invencibilidade, a quinta maior da história do clube – o recorde é de 37 jogos, em 1957. O Palmeiras viu chegar ao fim a série sem derrotas em sua arena. Foram 28 jogos (21 vitórias e sete empates).
90 MINUTOS
Cuca colocou o Palmeiras no ataque desde o início e encontrou uma muralha pela frente. O Verdão concentrou as tentativas pelos lados, sobretudo com Tchê Tchê e Róger Guedes pela direita, mas pouco criou. O Timão, de novo, foi decisivo. Romero deu lindo passe para Guilherme Arana sofrer pênalti de Bruno Henrique. Jadson marcou. A resposta não veio. Apesar de ficar com a bola, os donos da casa erraram bastante o último passe e praticamente não levaram perigo a Cássio.
Na volta do intervalo, Cuca apostou em uma mudança diferente. Borja entrou no lugar de Bruno Henrique, e Róger Guedes virou lateral-direito, com Tchê Tchê passando para o meio. De nada adiantou. Com Dudu e Guerra em noite bastante ruim, o Palmeiras sofreu para criar. O Corinthians manteve a calma e chegou ao gol justamente em cima de Róger Guerdes na lateral. Arana recebeu de Romero, bateu cruzado para vencer Fernando Prass, silenciou a arena e o acabou com qualquer chance de reação do rival.
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