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Em 21 rodadas, Brasileirão tem troca de treinador pela 16ª vez

Milton Mendes é o mais novo treinador desempregado no futebol brasileiro. Nesta segunda-feira, o técnico do Vasco foi demitido após a derrota para o Bahia por 3 a 0, em Salvador, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Agora, o torneio chega a 16 trocas de técnico: 13 demissões, duas mudanças de cargo dentro do próprio clube, além da saída de Guto Ferreira do Bahia para o Internacional.

Mendes sofria pressão da torcida do Vasco. A equipe não vence há cinco partidas, e está a apenas uma posição da zona do rebaixamento, em 16º lugar, com 25 pontos.

A lista da troca de treinadores do Brasileirão 2017:

Atlético-PR – Paulo Autuori – 2ª rodada

O Atlético-PR fez manobra semelhante à do Vitória. Paulo Autuori foi o treinador do clube paranaense até a segunda rodada do Campeonato Brasileiro (com duas derrotas) e passou ao cargo de manager. Eduardo Baptista, ex-Palmeiras, foi contratado para a posição de técnico.

Eduardo Baptista – 8ª rodada

Logo após a saída de Paulo Autuori do comando do clube paranaense, Eduardo Baptista assumiu o cargo. Entretanto, o novo treinador não acumulou bons resultados: em 13 jogos, foram cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, e a demissão foi oficializada um dia após o empate em 1 a 1 com Chapecoense, pela 12ª rodada do Brasileiro.

Sport – Ney Franco – 2ª rodada

Ney Franco foi demitido no dia 24 de maio, após o Sport perder a final da Copa do Nordeste para o Bahia e o time conquistar apenas um ponto em duas rodadas do Campeonato Brasileiro. Em seu lugar entrou Vanderlei Luxemburgo, que em apenas uma partida sagrou-se campeão pernambucano, em vitória de 1 a 0 sobre o Salgueiro.

Santos – Dorival Júnior – 4ª rodada

O Santos demitiu Dorival Júnior no dia 4 de junho, após a derrota para o Corinthians por 2 a 0, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O revés foi gota d’água para a diretoria. O motivo real que circulou nos bastidores foi um desgaste no relacionamento de Dorival com alguns jogadores do time. Elano treinou o time interinamente em duas partidas (com duas vitórias) e deu lugar a Levir Culpi.

Atlético-GO – Marcelo Cabo – 4ª rodada

Com um desempenho de quatro derrotas em quatro jogos no Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO demitiu o técnico Marcelo Cabo no dia 5 de junho. O clube goiano contratou Doriva, que segue no cargo apesar do time ainda estar em último lugar no torneio.

Doriva – 15ª rodada

Doriva permaneceu 10 rodadas no comando da equipe de Goiânia e foi mandado embora após a goleada para o Sport, de 4 a 0. Com isso, o time se juntou a Vitória e Atlético-PR, outros clubes que trocaram duas vezes de técnico só nesta edição do Brasileirão: antes de Doriva, Marcelo Cabo foi demitido na quarta rodada.

Vitória – Petkovic – 4ª rodada

O Vitória trocou seu comando na quarta rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 4 de junho, com uma campanha de um empate e três derrotas. No entanto, o clube baiano não demitiu o sérvio Petkovic, então treinador, mas o alçou a diretor de futebol. Para o seu lugar chegou Alexandre Gallo.

Alexandre Gallo – 15ª rodada

O treinador assumiu na quinta rodada e foi demitido após 11 jogos, com três vitórias, dois empates e seis derrotas, aproveitamento de 33% dos pontos, deixando o time em penúltimo.

Bahia – Guto Ferreira – 4ª rodada

Guto Ferreira deixou o Bahia após receber convite para treinar o Internacional na Série B do Campeonato Brasileiro. Até então, ele havia comandado o time baiano na primeira divisão em três rodadas, com uma vitória e duas derrotas. O tetracampeão mundial Jorginho foi escolhido como seu substituto.

Jorginho – 17ª rodada

O ex-lateral do tetracampeonato mundial com a Seleção Brasileira foi contratado para substituir Guto Ferreira, que se transferiu para o Internacional. Treinou o Bahia em 14 jogos no Brasileirão, com quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas.

São Paulo – Rogério Ceni – 11ª rodada

A aventura de Rogério como treinador terminou nesta segunda-feira, 3 de julho, um dia após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, na Ilha do Urubu. O ex-goleiro deixou o time paulista com 50,4% de aproveitamento: 14 vitórias, 13 empates e dez derrotas. Com Rogério, o time foi eliminado das primeiras competições do ano (Paulistão, Copa do Brasil e Sul-Americana) e ocupa a zona de rebaixamento do Brasileirão.

Chapecoense – Vagner Mancini – 11ª rodada

O treinador escolhido para reestruturar a equipe depois da tragédia que matou 71 pessoas na Colômbia foi demitido após empate em 3 a 3 com o Fluminense. Com Mancini, o time rapidamente conseguiu bons resultados: foi campeão do Campeonato Catarinense e chegou a se classificar à segunda fase da Copa Libertadores matematicamente, mas foi eliminado por causa da escalação irregular do zagueiro Luiz Otávio. A Chape também começou bem o Brasileiro e chegou a liderar o campeonato nas primeiras rodadas, mas caiu nas últimas semanas. Sem vencer desde a sétima rodada (2 a 1 sobre o Vasco, em 14 de junho), a Chapecoense ocupava à época a 15ª colocação do Brasileirão, com 14 pontos. Mancini deixou a Chapecoense com 21 vitórias, 10 empates e 15 derrotas em 46 partidas.

Coritiba – Pachequinho – 15ª rodada

Ex-atacante do clube e conhecido por ser um "eterno interino", Pachequinho não resistiu a uma sequência de nove jogos sem vitória e encerrou sua mais longa passagem no cargo: foram 28 jogos, com 13 vitórias, seis empates e nove derrotas.

Atlético-MG – Roger Machado – 15ª rodada

O técnico foi contratado ao final de novembro do ano passado, para substituir Marcelo Oliveira, demitido depois da partida de ida da final da Copa do Brasil, contra o Grêmio. Com a equipe mineira, foi campeão estadual de 2017 em cima do Cruzeiro, mas não teve consistência nas atuações. No Brasileiro, foram cinco vitórias, cinco empates e cinco derrotas, enquanto na Libertadores, Machado deixou o clube com uma derrota no jogo de ida das oitavas de final, contra o Jorge Wilstermann.

Flamengo – Zé Ricardo – 19ª rodada

O treinador foi demitido após a derrota para o Vitória por 2 a 0, no Estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro. Zé Ricardo assumiu o cargo de forma interina em 26 de maio de 2016, após Muricy Ramalho sofrer problemas de saúde, e posteriormente foi efetivado. Ele esteve à frente da equipe em 89 partidas, com 47 vitórias, 25 empates e 17 derrotas. O aproveitamento foi de 62%. No período, ele comandou o time na conquista do Campeonato Carioca deste ano, além de tê-la levado ao terceiro lugar no Brasileirão de 2016.

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