Vai ou não ?

Jadson reluta em sair, e negociação com Jiangsu Sainty ainda pode melar

A venda de Jadson para o Jiangsu Sainty, da China, pode não mais acontecer. Apesar de o Corinthians dar o negócio como praticamente sacramentado, aguardando apenas o depósito do dinheiro e a troca de documentos, o jogador está indeciso sobre a mudança para o Oriente. A transação corre o risco de não ser concluída.

A diretoria do Timão e os representantes de Jadson tentam convencer o meio-campista a topar o negócio. Nesta terça-feira, ele participou normalmente do treino com o grupo, no CT Joaquim Grava, mas não foi relacionado para enfrentar o Linense, quarta, pelo Campeonato Paulista.

Pesa agora o desejo do meio-campista de continuar no Brasil. Aos 31 anos, o armador considera que a troca por um país de cultura tão diferente seria difícil para ele e a família.

O jogador já viveu uma experiência de passar sete anos no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, antes de voltar ao Brasil para defender o São Paulo.

Somente Jadson pode travar o acordo. Segundo o Corinthians, os chineses aceitaram pagar a multa rescisória de € 5 milhões (R$ 16,2 milhões) pela rescisão de contrato. No entanto, caso o jogador bata o pé para não sair, os termos não serão assinados.

Jadson e os empresários que cuidam de sua carreira são donos de 70% dos direitos econômicos e terão um lucro considerável se negócio for concluído. Eles ganhariam R$ 11,4 milhões na transação – o Timão tem 30% e embolsaria R$ 4,8 milhões.

Com os cofres vazios em virtude da crise financeira que atravessa, o Corinthians conta com o dinheiro para aliviar as dívidas logo nas primeiras semanas da gestão do presidente Roberto de Andrade – deve direito de imagem a alguns jogadores do elenco. Agora, terá de convencer o meio-campista nas próximas horas a aceitar a negociação.

E precisará ser rápido. A janela de inscrições na China será fechada na sexta-feira. Por conta disso, dirigentes, empresários e o próprio jogador devem passar a madrugada desta quarta em negociações.

Globo Esporte

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